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No WhatsApp, vereadora ironiza e ofende candidatos

Waldemar Gonçalves | 24/09/2016 07:00

O que tem? – “O que tem?”, questionou o presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), sobre a situação envolvendo André Scaff, um dos procuradores jurídicos da casa de leis. Ele mesmo respondeu, afirmando que o que existe, atualmente, é uma investigação contra o servidor. “Seria justo tomar alguma atitude contra ele?”, questionou.

Qualquer um – Rocha ainda disse que “todo cidadão está sujeito a ser investigado”, mas não quer dizer que é, necessariamente, culpado. A explicação é justificativa para manter Scaff no quadro de pessoal do Legislativo Municipal, mesmo sendo ele alvo de duas fases de uma operação que investiga lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, associação criminosa e falsidade ideológica.

Concursado – Scaff é um dos procuradores da Câmara que passaram no concurso público do Legislativo Municipal. Antes de assumir a Secretaria Municipal de Finanças, na gestão de Gilmar Olarte (PROS), o servidor também acumulou o cargo comissionado de chefe de gabinete da presidência da casa de leis. Por isso, era sempre visto na mesa diretora durante as sessões ordinárias. Segundo Rocha, André Scaff não voltou à função desde que deixou a pasta municipal, em agosto do ano passado.

Vazou no Whats – Áudio de WhatsApp circulou ontem pela internet com a vereadora – candidata à reeleição – Luiza Ribeiro (PPS) se referindo de modo, digamos, pouco adequado a candidatos a prefeito de Campo Grande. Em meio a termos pejorativos e até ofensivos, ela fala sobre uma reunião política de mulheres com os concorrentes ao Paço Municipal.

Feminista? – Feminista de carteirinha, em certo momento Luiza lança mão de termos chulos para se referir a um dos candidatos como sendo homossexual. Em outro trecho o alvo de chacota é uma das mulheres candidatas a prefeita, a quem se refere com um trocadilho irônico.

Duas caras – Não bastasse os termos questionáveis da vereadora, sua posição política nestas eleições também é peculiar. Oficialmente, seu partido tem candidato, Athayde Nery, mas ela apoia abertamente a reeleição do atual prefeito, Alcides Benal (PP), sendo praticamente figura solitária em sua base na Câmara Municipal.

Compromisso com a saúde – O coordenador do Conselho Municipal de Saúde, Sebastião Júnior, confessou ontem, quando o colegiado promoveu sabatina com os candidatos a prefeito, que ouvi-los sobre projetos para o setor ajuda a escolher em quem votar, mas o principal foi fazer com que eles assinassem um compromisso com a entidade. Entre os temas estava a não terceirização da saúde na Capital.

Será eu – A candidata Rose Modesto (PSDB) voltou a mencionar que fará uma gestão de parceria com o governo estadual em diferentes projetos. Mas que, caso seja eleita, será a responsável pelas ações do município. "O governo será o nosso parceiro, mas a prefeita será eu", disse a tucana.

Virou bordão – O candidato Adalton Garcia (PRTB) diz que está feliz pela repercussão de seus sete segundos no horário eleitoral, onde de chapéu ele diz que o tempo é curto e por isso vai atrás de voto. Como teve boa aceitação, usa a cena e o bordão em todas as reuniões e eventos que participa nesta campanha.

Sem ataques – Marquinhos Trad (PSD) reiterou, no evento do Conselho Municipal de Saúde, que ficou triste e chateado por ataques que vêm sofrendo na campanha, inclusive em entrevistas para a mídia. "Nao vou seguir o mesmo caminho, e sim continuar minha campanha sem ataques".

(com Leonardo Rocha e Mayara Bueno)

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