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Reajuste de servidor municipal depende do crivo da Justiça

Waldemar Gonçalves | 15/06/2016 06:00

Câmara vazia – Ontem, servidores municipais não compareceram para acompanhar votação de veto a reajuste da categoria, cuja discussão se estende desde março. O motivo alegado pelo Sisem, sindicato do funcionalismo de Campo Grande, é que os servidores não podiam faltar o serviço e que o trabalho junto aos vereadores já tinha sido feito. Agora, aguardam a promulgação do reajuste, atentos ao prefeito, Alcides Bernal (PP), que prometeu ir à Justiça contra a decisão do parlamento.

Reajuste – Depois presidir a sessão em que foi rejeitado veto do prefeito, Alcides Bernal (PP), para o reajuste de 9,57% aos servidores, o vereador Flávio César (PSDB) justificou que o mesmo índice já tinha sido vetado pelos vereadores, mas porque na época os salários estavam sendo pagos de forma escalonada. "Na ocasião, a sessão foi estendida até a noite, porém, o Executivo não se pronunciou".

Troca de cadeira – Mais calmo que o habitual, Marcos Tabosa informou, durante a sessão de ontem na Câmara, que deixou a presidência do sindicato dos servidores municipais, o Sisem, para disputar uma vaga de vereador nas próximas eleições, pelo PDT. Após liderar protestos na frente da Prefeitura, ele esclarece que só os votos dos servidores que defendeu não serão suficientes para elegê-lo, por isso terá de trabalhar bastante.

Tapa-buracos – "Cansado de enviar ofícios ao Executivo", o vereador Marcos Alex (PT) diz que irá à Prefeitura na quinta-feira (16) pedir cópia dos contratos vigentes com empresas que fazem tapa-buracos em Campo Grande. Ele quer saber qual é o material utilizado, já que “os remendos não duram", e quanto está sendo gasto, "fazendo valer seu direito de acesso às informações, previsto na Lei Orgânica do Município".

Corrida eleitoral – O petista, que é pré-candidato a prefeito da Capital, está correndo atrás de aliança e já conversou com o PC do B e PHS. Segundo ele, os próximos da lista são o PSOL e o PV. Somente depois é que poderão adiantar um nome para vice.

Conversações – Já no PMDB, a semana promete ser de conversações intensas. O presidente regional, deputado estadual Junior Mochi, já agendou algumas reuniões no partido nos próximos dias. Tudo para que as lideranças cheguem afinadas a encontro, marcado para dia 17, junto com o PSB onde decidirão se o pré-candidato a prefeito, em Campo Grande, será o também deputado estadual Marcio Fernandes ou a deputada federal Tereza Cristina.

Balanço positivo – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) agradeceu ao MPE (Ministério Público Estadual) por ceder, durante um ano, os procuradores Sílvio Maluf e Elton Bernardes para a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). O tucano ressaltou que os dois foram importantes nos primeiros meses da atual gestão na pasta, onde o governo teve números positivos em apreensão de drogas e redução de homicídios.

Até a oposição – Azambuja ainda agradeceu ao deputado Cabo Almi (PT), que defendeu na Assembleia Legislativa a inclusão da segurança pública entre as áreas contempladas pelas emendas estaduais. Até o ano passado, este recurso era repassado apenas para saúde, educação e assistência social, mas, em 2016, houve ampliação dos setores passíveis de serem contemplados.

Ações efetivas – Ex-comandante da Polícia Militar, o deputado estadual Carlos Alberto David, o Coronel David (PSC), disse ontem que muitos candidatos fazem propaganda prometendo colocar a segurança como prioridade, mas que poucos transformam este discurso em ações efetivas. Ele elogiou o lançamento do programa MS Mais Seguro, de Reinaldo Azambuja, que prevê R$ 96 milhões para este setor até o começo do ano que vem. “Isto nunca ocorreu em Mato Grosso do Sul, podemos dizer que estamos em um dos estados mais seguros do Brasil”.

Surpreso – Ao amargar derrota junto com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem é ferrenho defensor, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) disse ontem ter sido pego de surpresa na votação do relatório pela cassação do presidente afastado da Câmara dos Deputados. Classificou o relatório como um documento com uma “sucessão de acusações desprovidas de provas”.

(com a redação)

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