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Reinaldo recebe nesta semana pacote de reforma do governo

Waldemar Gonçalves | 31/01/2017 06:00

Reforma pronta – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que retorna hoje à Governadoria após 20 dias de férias, receberá na próxima sexta-feira (3) o projeto de reforma administrativa, em elaboração desde o fim do ano passado. Os detalhes, por enquanto, são mantidos a sete-chaves por alguns de seus principais escudeiros tucanos.

Vai ser duro – Por enquanto, o que se sabe é que o pacote abrangerá vários setores da administração estadual. Haverá cortes de contratos e diminuição do tamanho da máquina. Como disse em meados deste mês o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula: “Não vai ter jeito, o tamanho do governo tem que diminuir. Vai ser duro".

De olho em 2018 – Cotada para disputar a eleição ao Governo do Estado no próximo ano, a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (PMDB) diz que o nome a ser apoiado pelo partido é o do ex-governador André Puccinelli. “Não vejo um nome tão forte como o de André em qualquer outro partido na disputa para o Governo”, afirma a peemedebista.

Populista? – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), garante que não tem medo de ser criticado e taxado de populista por fazer visitas a postos de saúde e conferir tapa-buraco, marca registrada de seu início de gestão. “Não me importa. Quero é que as coisas funcionem”, afirma.

Sempre assim – Marquinhos lembra que esta atitude enquanto prefeito não é necessariamente uma novidade em sua história política. “Assim foram meus mandatos de vereador e deputado”.

Alicerce – O prefeito ainda diz que a postura de ficar mais na rua e menos no gabinete foi seu alicerce para vencer a eleição, já que disputou com um candidato à reeleição e uma candidata apoiada pelo Governo do Estado. “Sem uma base muito sólida nas camadas mais pobres, não venceria”.

Balanço – As declarações compõem o discurso de balanço dos 30 dias à frente da prefeitura. Marquinhos destaca a operação tapa-buraco, com o convênio de R$ 20 milhões fechado com o Executivo Estadual, da quantidade de reparos nos asfaltos, além de impasses em relação à iluminação pública e convênios irregulares com a Omep e Seleta.

Mesmo assim – Mas, nos 21 dias úteis até então, o prefeito lembra que trabalhou arrumando a casa, ao conseguir pagar os salários dos servidores municipais e arrecadar R$ 180 milhões com o IPTU. Além de buscar em Brasília, nesta terça-feira, reaver recursos que Campo Grande havia conseguido para obras, mas que estão parados.

Está ruim, mas não larga – “Sempre querem ganhar o contrato, nunca largam”. A frase de Marquinhos é sobre a concessionária do transporte público de Campo Grande que, segundo ele, mesmo colocando inúmeros entraves, como asfalto ruim, continua no serviço.

Contrapartida – Ao dizer que “está ruim, mas o cara não larga o osso”, ainda em relação ao consórcio do transporte, o prefeito afirma que trará melhorias nas ruas e locais onde os coletivos passam. Mas, em contrapartida, espera que novos ônibus – previstos para março – tenham acessibilidade, passagem barateada e aumento dos horários de ônibus.

(com Alberto Dias, Mayara Bueno e Richelieu de Carlo)

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