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Rose pode voltar à Governadoria como vice de Puccinelli

Adriel Mattos, Anahi Zurutuza e Gabriela Couto | 24/09/2021 06:00
Acordo com Rose envolve apoio para disputar sucessão de Marquinhos. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Acordo com Rose envolve apoio para disputar sucessão de Marquinhos. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

De volta ao palanque – No MDB, ninguém duvida que André Puccinelli será candidato ao Governo do Estado em 2022. Aos seus correligionários, o ex-governador tem deixado claro sua pretensão de voltar ao Parque dos Poderes, sede da administração estadual. Diz estar seguro de que não terá problemas com a Justiça e aguarda apenas a conclusão de pesquisa qualitativa, que fica pronta ainda em outubro, para anunciar publicamente sua candidatura.

Em dois barcos – A deputada federal Rose Modesto tem sido visita frequente ao diretório do MDB. Ela, que ameaça sair do PSDB, discute integrar uma eventual chapa majoritária como vice de Puccinelli e em troca, ter o apoio dele para a sucessão do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), em 2024. Pela proximidade com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Rose trocaria o ninho tucano pelo partido Progressistas.

Encruzilhada – Eventual candidato à sucessão de Reinaldo Azambuja, o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, tem um problemão pela frente. O PSDB, terá candidato presidencial, o que torna difícil atrair para seu palanque políticos bolsonaristas. A saída seria buscar outra filiação partidária, mas deixaria seu partido órfão na sucessão estadual.

Noiva dos sonhos – Dois grupos em Mato Grosso do Sul disputam o apoio da ministra Tereza Cristina (DEM) para as eleições do ano que vem. Eduardo Riedel e André Puccinelli querem ela como candidata em suas chapas. Tereza conversa com os dois, mas não decidiu ainda o caminho a seguir. Primeiro espera definições partidárias, avisando que um lado já tá definido: apoia a reeleição de Jair Bolsonaro. Fica, portanto, com quem estiver com o presidente.

Atrasados – Sessão ordinária de quinta-feira (23) da Assembleia Legislativa começou com 32 minutos de atraso. Tem sido comum os deputados estaduais não cumprirem o horário mesmo com as sessões híbridas desde março de 2020.

Cadê o pessoal – Também faltou quórum para votar projetos e até mesmo autores de propostas pautadas não apareceram. O presidente da Mesa Diretora em exercício, Eduardo Rocha (MDB) teve, inclusive, que alterar a ordem dos projetos, porque Renato Câmara (MDB), por exemplo, não estava presente.

Debochado – Liderando os trabalhos durante toda a sessão que teve apenas dez deputados presentes, Rocha aproveitou para dizer que ficaria na cadeira ouvindo os colegas na palavra livre até as 15h. Quando listou os colegas disse que dava dez minutos e mais dez caso precisasse. Bem diferente dele, o presidente Paulo Corrêa (PSDB) é rígido com o relógio e, inclusive, termina sessões de forma relâmpago deixando alguns parlamentares sem chance de se inscrever.

Generoso – Segundo Pedro Pedro Kemp (PT), o colega estava generoso na função de presidente e até propôs uma chapa para disputar a próxima Mesa Diretora. “Coloca eu de primeiro secretário que a gente fecha a chapa com o senhor presidente para a próxima eleição da Mesa”, disse o petista.

Apoio – O deputado José Carlos Barbosa, o Barbosinha (DEM), engrossou o elogio para Rocha. “Vou me somar ao deputado Pedro Kemp e falar da simpatia do nosso presidente. Deputado Paulo Corrêa que se cuide!”, disparou.

Vai pagar – A edição de quinta-feira (23) do Diário Oficial do Estado trouxe a destinação de R$ 23 milhões dos cofres públicos para cumprimento de sentenças judiciais na Procuradoria-Geral do Estado. O dinheiro vai à PGE via suplementação, sem cancelamento de recursos em outras pastas.

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