Tereza diz que volta dos EUA com mala de recados a Lula
Mala cheia – De acordo com a senadora e vice-presidente da CRE (Comissão de Relações Exteriores), Tereza Cristina (PP), os senadores voltaram dos Estados Unidos com “muitos recados” do governo Trump a serem repassados ao presidente Lula, diante das tarifas impostas pelos norte-americanos aos produtos brasileiros. No entanto, não adiantou nenhum deles. Como a internet não perde a zoeira, logo começou a circular que um dos avisos é que a Seleção Brasileira será barrada na Copa do Mundo de 2026, nos EUA.
Tarifas seguem - Apesar de o presidente Donald Trump já ter assinado a taxação extra contra o Brasil, a senadora afirma que o “diálogo continua” e avalia que os parlamentares tiveram êxito na missão em Washington nesta semana. No fim da tarde desta quarta-feira (30), Tereza embarcou de volta ao país com uma derrota pessoal: não conseguiu salvar os pecuaristas da taxação de 50%. Assim como na ida, os parlamentares retornaram em voos separados.
Olho no mapa e no mar – Enquanto o governo de Mato Grosso do Sul e a Fiems preparam as malas para uma missão oficial à Ásia em agosto, com paradas estratégicas pelo Japão para divulgar a Rota Bioceânica e atrair investimentos, o país asiático está sob alerta de tsunami. Mesmo assim, os planos seguem firmes e fortes, inclusive, com coletiva nesta quinta-feira para detalhar o programa da comitiva sul-mato-grossense.
Mais um capítulo – Na longa novela judicial envolvendo André Puccinelli, juízes continuam pedindo manifestação da defesa nas ações penais que o ex-governador responde por atos praticados enquanto exercia cargo público. Agora, com base no novo entendimento do STF sobre foro privilegiado, a dúvida é se o processo deve ou não ser remetido ao Superior Tribunal de Justiça. No despacho mais recente, o juiz deu cinco dias para que tanto a defesa quanto o Ministério Público se posicionem. O caso da vez envolve acusação de corrupção passiva.
Só morto - O Ministério Público de Mato Grosso do Sul instaurou dois inquéritos para apurar possíveis irregularidades em Brasilândia. Um dos procedimentos investiga se há leis municipais em vigor que autorizam a homenagem a pessoas vivas em prédios e espaços públicos, o que contraria a Lei Federal nº 6.454/77 e decisões do Supremo Tribunal Federal. O promotor Adriano Barrozo da Silva quer que o município revogue eventuais normas que descumpram essa regra.
Nome novo - O Ministério Público de Mato Grosso do Sul criou a chamada “Corregedoria Cidadã”. O nome é burocrático, mas a ideia é boa: abrir um canal direto para que a população leve à instituição demandas de interesse coletivo, como problemas na saúde, educação, serviços públicos e direitos do consumidor. A proposta é aproximar o MP da comunidade, permitindo que a própria sociedade ajude a fiscalizar o que não anda funcionando como deveria.
Chorando à toa – A Prefeitura de Campo Grande afirmou que vai quitar, nos próximos dias, os valores mensais devidos ao Consórcio Guaicurus, mas o grupo já começou com a pressão. Encaminhou ofício ao vereador Lívio Viana (União Brasil), presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura falhas no transporte público da Capital, comunicando que o município atrasou o repasse de R$ 8.481.967,57, o que coloca em risco o pagamento dos salários dos funcionários, com vencimento previsto para o dia 6 de agosto.
Urgente - “A empresa concessionária está sendo compelida a atrasar o pagamento de seus fornecedores e o financiamento de veículos, ficando sujeita à restrição de crédito e à perda de confiança por parte dos fornecedores, o que certamente compromete a prestação dos serviços”, alegou o consórcio. A empresa também declarou que a regularização dos repasses é urgente e que o eventual inadimplemento trabalhista pode afetar diretamente a continuidade do serviço prestado à população.
De saída – O sociólogo e ex-candidato à Prefeitura de Campo Grande, Luso de Queiroz, anunciou sua saída do PSOL. A informação foi confirmada ao Campo Grande News nesta quarta-feira (30). Segundo ele, a decisão foi tomada após reflexões e diálogos, motivada por divergências com a gestão interna do partido. “O partido não avança em Mato Grosso do Sul devido ao uso privado e familiar dos recursos partidários”, afirmou.
Retorno às raízes – Sobre seus próximos passos, Luso revelou que está em negociações avançadas com outra legenda e pretende formalizar a nova filiação até setembro. Nos bastidores, comenta-se que o sociólogo deve se filiar ao PT ou ao PDT. “Temos uma boa relação, deixaram claro que as portas estão abertas”, disse, sobre o convite feito pelo PDT. Entretanto, à reportagem, ele afirmou que há maior probabilidade de ir para o PT. “Foi o partido em que me filiei na adolescência. Mesmo sendo da UJS, escolhi o PT na época”, recordou.