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Comportamento

Recém-nascidos podem ficar sem leite e maternidade aciona doadoras

Por mês o necessário para atender a demanda é de 90 litros, mas dezembro e janeiro chega a 15 litros coletados.

Mirian Machado | 08/12/2018 07:22
Leite materno é o primeiro alimento do bebê e traz uma vasta lista de benefícios para os pequenos (Foto: Divulgação/ Maternidade Cândido Mariano)
Leite materno é o primeiro alimento do bebê e traz uma vasta lista de benefícios para os pequenos (Foto: Divulgação/ Maternidade Cândido Mariano)

Dezembro e janeiro são meses em que a população viaja, tira férias e com isso além da doação de sangue, a doação de leite materno nos hospitais da Capital também diminuem. A maternidade está com um déficit de 50% da quantidade utilizada para atender a demanda dos bebês que necessitam do leite para suprir as necessidades.

Conforme a maternidade o ideal seria trabalhar com 90 litros por mês, mas a quantia atual disponível é de apenas 30 litros e nessa época cai pelo menos o dobro, sendo 15 litros.

O leite materno é o primeiro alimento do recém-nascido e é muito importante para a sua imunização, na formação e também no seu crescimento saudável. “Ele possui mais de 700 substancias, incluindo bactérias benéficas e ajuda também na melhor digestibilidade porque não deixa o abdômen do bebê distendido. Crianças alimentadas com leite materno não correm risco de obesidade e anemia”, explica Vanessa Torres, nutricionista responsável da maternidade.

Para doar é preciso fazer um cadastro pessoalmente ou por telefone no número (67) 3041-4735. A coleta é feita à domicilio. Um voluntário se encarrega de pegar o leite em vidro esterilizado na casa da doadora e leva para o hospital.

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