Sofrimento fez Carol abandonar CLT para ajudar outras mulheres
Após empreender e voltar para a carteira assinada, ela percebeu que precisava criar um caminho diferente
Em 2010, Carol Lacerda decidiu ter seu próprio negócio, mas ao engravidar imaginou que retornar para a carteira assinada seria o melhor. Nesse processo, a dor de não ter tempo para si e para a família apareceu, fazendo com que ela se questionasse mais uma vez. Cansada de sofrer, a jornalista decidiu que abandonaria a CLT de vez para criar algo que ajudasse a si e que também servisse para que outras mulheres fossem impulsionadas.
Resumidamente, foi assim que a start up de Carol, a Queenbee.co, nasceu. Já caminhando, a ideia da empreendedora deu tão certo que, neste mês, uma série de palestras estão sendo realizadas no formato online para contar um pouco de tudo o que pode ajudar a mulherada.
Mas, antes de falar sobre o evento, a história da empreendedora se assemelha à de muitas mulheres. Isso porque, assim como ela, o caminho é muito difícil para quem sonha em ter o próprio negócio e ainda dar conta de lidar com toda a vida.
Voltando para 2010, ela explica que lá atrás começou a produzir conteúdos para as redes sociais. Quando engravidou, o cotidiano ficou mais complicado e a intenção era de ter uma rotina balanceada. Conforme o tempo passou, Carol percebeu que o problema seguia o mesmo, apesar de estar com carteira assinada.
Eu ainda sentia vontade de voltar a empreender e de ajudar outras mulheres. Vi no empreendedorismo uma possibilidade de organizar meus horários e conciliar a maternidade com a profissão”, diz Carol.
Por já ter experiência com o universo das redes sociais, a ideia foi desenvolver uma metodologia para fazer com que as mulheres ganhassem poder e autonomia migrando para o digital.
Na prática, o objetivo de Carol é de impulsionar essas mulheres com palestras, aulas, capacitações e também com gestão de redes sociais. Tudo isso com auxílio das novas tecnologias.
Segundo a empreendedora, quando as mulheres conseguem se conectar com outras empreendedoras e se pautam no ambiente digital, há uma melhora. A consequência é ver o cotidiano mais maleável, garantindo que haja tempo para viver e se planejar.
“Quando a mulher tem mais tempo, ela tem mais qualidade de vida e consegue se fortalecer, consegue se tornar uma liderança. Além disso, na start up, além da capacitação, ela ainda faz parte de uma comunidade formada por outras mulheres empreendedoras”, descreve.
Carol argumenta que quando essas mulheres deixam de se sentir sozinhas e começam a ter contato com outras pessoas que estão no mesmo local, o desenvolvimento é muito mais intenso.
É partindo de todas essas ideias que, neste mês, a Queenbee está realizando uma série de lives e palestrar para ajudar mulheres que querem entrar no ramo. E tudo é gratuito.
Confira abaixo a programação das lives e aulas online (todas disponíveis no perfil @queenbee.community):
- 07/11 às 19h (MS) – Live: Autoconhecimento e Liderança Feminina
- 09/11 às 19h (MS) – Aula Online: Construindo uma Marca Autêntica
- 11/11 às 19h (MS) – Live: Legislação, Formalização e Registro de Marcas
- 25/11 às 19h (MS) – Aula Online: Precificação e Gestão Financeira Descomplicada
- 29/11 às 19h (MS) – Aula Online: Gestão de Pessoas e Comunidade Empreendedora
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