Com jurado famoso, Festival Curta Campo Grande revela vencedores
A primeira edição do Festival Curta Campo Grande – Curta MS chegou ao fim com uma cerimônia de premiação que destacou o talento e a diversidade do cinema brasileiro e sul-mato-grossense. O evento, que aconteceu de 28 de outubro a 2 de novembro, revelou os vencedores das mostras competitivas e reforçou sua importância para o fortalecimento da cena audiovisual local.
Um júri técnico avaliou os filmes que participaram do festival. Integrou o júri: Diogo Almeida, ator e psicólogo; Lu Bigatão, cineasta; e Simone Zuccolotto, jornalista e roteirista. O grande prêmio de Melhor Filme Brasileiro foi para Dinho, de Leo Tabosa; enquanto Ninguém lhe Estenderá a Mão, de Pedrê Deivison, levou o prêmio de Melhor Filme Sul-Mato-Grossense, evidenciando a força da produção regional. O prêmio de Melhor Direção foi para Km 100, de Lucas Ribeiro; e Helen Quintans conquistou o troféu de Melhor Roteiro por A Lenda dos Cavaleiros da Água. A categoria de Melhor Atuação foi vencida por Lidiane Oliveira, pelo desempenho em Expresso Parador; e Petrus Cariry ganhou o prêmio de Melhor Fotografia por seu trabalho em Dinho.
O destaque para Melhor Arte também ficou com A Lenda dos Cavaleiros da Água, assinada por Helen Quintans. Karen Black e André Sampaio levaram o troféu de Melhor Montagem por Helena de Guaratiba. O prêmio de Melhor Som foi concedido a Marcos Manna e Micael Guimarães pelo trabalho em Vão das Almas. O júri oficial ainda concedeu menções honrosas para Kila e Mauna, reconhecendo o trabalho coletivo, e para Km 100, destacando a originalidade do roteiro.
Júri universitário e voto popular
O Júri Universitário escolheu Relatos de uma Guerra como o Melhor Filme Sul-Mato-Grossense e também premiou Dinho como o Melhor Filme Brasileiro. O público presente no festival pôde participar ativamente através do voto popular, premiando Relatos de uma Guerra como o Melhor Filme Sul-Mato-Grossense e Km 100 como o Melhor Filme Brasileiro.
O Festival Curta Campo Grande estreou com um impacto significativo, promovendo a produção audiovisual de Mato Grosso do Sul e criando um espaço de diálogo entre realizadores de diferentes regiões do Brasil. Durante seis dias, o público teve acesso a uma programação diversa que incluiu curtas-metragens de ficção, documentários e animações, além de atividades como debates, o Laboratório de Projetos de Curta-metragem e a Oficina de Fotografia.
O evento, que foi realizado com investimento da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, por meio de editais da Prefeitura Municipal de Campo Grande e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, se mostrou essencial para a valorização da cultura local e proporcionou um ambiente de troca e aprendizado, algo destacado pelo ator Diogo Almeida, integrante do júri: "O festival cria um espaço onde a cultura local se conecta com outras regiões, gerando um intercâmbio que enriquece todos os envolvidos".
Com uma estreia de "cara de festival grande", como bem definiu Diogo Almeida, a expectativa é que ele continue crescendo e se firmando como um dos principais festivais de cinema de curta-metragem do Brasil.