Corumbá terá Centro de Reabilitação de Animais Silvestres de R$ 4,1 milhões
O local vai atender os animais feridos, resgatados ou apreendidos na região
Com investimento de R$ 4,1 milhões, Corumbá terá um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres do Pantanal, que receberá o nome de Creapan. O repasse será feito pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
O local vai atender os animais feridos, resgatados ou apreendidos na região. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, e o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, assinaram convênio na terça-feira (25).
“É mais uma ação importante na preservação da biodiversidade de Mato Grosso do Sul, fazendo um atendimento direto à região do Pantanal através de uma parceria da Prefeitura de Corumbá com o Governo do Estado. Acredito que nós estamos avançando nas políticas públicas ambientais e sempre em parceria”, disse Verruck.
O prefeito Marcelo Iunes está otimista e espera que até o início do ano que vem o Creapan já esteja em funcionamento.
“Agora, com assinatura do convênio, já vamos mandar para licitação e torcer que o ganhador comece a obra o mais rápido possível. Como hoje essas construções são feitas com pré-moldado, tenho esperança que até começo do ano que vem, se Deus quiser, a gente já tenha funcionamento nosso Creapan. Como disse, é muito importante para nós”, destacou.
Segundo a diretora-presidente da Fundação de Meio Ambiente de Corumbá, Ana Cláudia Moreira Boabaid, atualmente, há uma estrutura simples utilizada para recepcionar animais capturados ou levados voluntariamente por populares à Fundação.
Ainda de acordo com ela, quando algum animal está em estado grave é encaminhado ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande, mas que se for analisar, muitos não aguentam viajar 423 quilômetros e chegam num estado crítico.
Estrutura - O projeto prevê recintos de quarentena, sala de avaliação clínica, sala cirúrgica, câmara frigorífica, sala de raio-X, almoxarifado, vestiários para funcionários, cozinha com estrutura para higienização, armazenamento adequado e preparo e distribuição de alimentos.
Além disso, terão blocos separados dos recintos apropriados a cada espécie para não ter contato entre as diferentes espécies e não causar estresse aos animais em recuperação.
Também estão previstos ambientes apropriados para répteis, primatas, aves, treino de aves, recinto fechado para mamíferos e área aberta para mamíferos e roedores de grande porte.
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