De novo: Rio Formoso fica completamente marrom com o fim da estiagem
Turvamento das águas cristalinas de Bonito volta a se repetir após região receber quase 70 milímetros de chuva
Se por um lado as chuvas dos últimos dias na região de Bonito e Jardim fizeram o Rio da Prata ‘renascer’ em trechos que estavam há mais de três meses secos, por outro, ele causa a poluição do Rio Formoso mais uma vez.
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As fortes chuvas recentes na região de Bonito, Mato Grosso do Sul, enquanto revitalizaram o Rio da Prata após meses de seca, também causaram a poluição do Rio Formoso, turvando suas águas cristalinas e impactando o turismo local. O problema, que se repete nos últimos anos, tem gerado prejuízo para balneários e frustrado turistas. O prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, afirma que a situação está sendo monitorada e que um convênio com a UFRJ para solucionar o problema está em andamento. O Imasul ainda não se manifestou sobre as medidas que o Estado está tomando para evitar a situação.
Nas últimas 24 horas, mais de 66 milímetros de chuva caíram na região e o turvamento das águas cristalinas do capital do ecoturismo voltou a incomodar os moradores. A cena tem se repetido nos últimos anos e impactado diretamente a economia. Balneários ficam fechados e frustram os turistas que precisam cancelar os passeios.
O Campo Grande News recebeu imagens do trecho do Rio Formoso próxima à chamada ponte do Hermínio e da RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Rancho do Tucano. Ambos mostram o desastre ambiental que já é motivo de investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Resposta – O prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues (PSDB) explicou que a situação está sendo monitorada. “Graças a Deus choveu na região do Bonito, porque estava faltando chuva e o rio estava todo seco. Chuva é bênção. Estamos fazendo um projeto já para evitar o turvamento da água”.
De acordo com ele, o município irá assinar um convênio com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) em parceria com o Estado em breve, mas o resultado deverá demorar um ano para ser apresentado.
“Eu calculo que até dezembro já assinamos esse convênio. Nós estamos fazendo um trabalho já com o Estado com nove máquinas atuando na região há 40 dias. As coisas não se salvam do dia para a noite. Mas esse projeto com certeza vai começar as tratativas de cuidar cada vez mais a preocupação nossa do turvamento das águas”.
A reportagem procurou o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para saber quais as medidas o Estado tem feito para fiscalizar e evitar a situação na região, mas ainda não recebeu um retorno. O espaço segue aberto.
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