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Meio Ambiente

Em 18 dias do mês, MS registra 501 focos de queimadas em vegetação

Renata Volpe Haddad | 18/10/2017 11:13
Fogo tomou grande proporção em parque estadual e já foram queimados 30 mil hectares. (Foto: Reginaldo Oliveira/ Imasul)
Fogo tomou grande proporção em parque estadual e já foram queimados 30 mil hectares. (Foto: Reginaldo Oliveira/ Imasul)

Em 18 dias de outubro, Mato Grosso do Sul registrou 501 focos de queimadas em vegetações. A quantia é 18% menor que os primeiros 18 dias de setembro, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

A média para outubro é de 728 queimadas, dando fim ao período crítico compreendido pelos meses de agosto e setembro, quando quase não foi registrado chuvas. Historicamente, porém, o recorde para outubro foi batido em 2002, quando foram contabilizados 2.714 casos.

Em 10 meses, o Estado teve 7.028 focos de queimadas e já ultrapassa o registro de incêndios nos 12 meses de 2016, que foi de 6.958 focos.

Ainda conforme o Inpe, há 4 anos Mato Grosso do Sul não registrava índices tão altos de queimadas e faltam dois meses para o ano acabar. Em 2012 foram registrado 7.545 focos.

O aumento considerável nos últimos anos deve-se especialmente aos meses de agosto e setembro, que teve recorde de queimadas. 

Parque - Desde o dia 12 de outubro, incêndio causado por raios no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, queimou até essa quarta-feira (18), 30 mil hectares. É o pior desastre natural na histórica do parque, que abrange três municípios: Jateí, Naviraí e Taquarussu.

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