Especialista diz que fenômeno natural da piracema começa antes de novembro
Peixes já estão subindo as cabeceiras do rio Aquidauana, no Pantanal.
Diante da subida dos peixes para a cabeceira do rio Aquidauana, registrada em Palmeiras, o piscicultor Simão Brun explica que o fenômeno da piracema, período de migração dos peixes para reprodução, é natural e muitas vezes ocorre antes do início oficial da proibição da pesca em novembro.
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“A grande maioria das espécies que conhecemos em Mato Grosso do Sul, pintado, dourado, jaú, pacu, curimba e piau, precisa da piracema para se reproduzir. Quando vemos esse movimento, é um sinal de que os peixes estão bem e que os estoques serão repostos na natureza”, afirma Brun, que é diretor da empresa Projeto Pacu Aquicultura.
O especialista explica que em novembro, geralmente, ocorre o maior pico de reprodução dos peixes, mas o processo migratório, que é a preparação para a reprodução, começa antes.
“Depende mais da natureza, como o aumento das chuvas e a elevação da temperatura da água. A natureza manda mais”, explica.
Cardumes - Nesta semana, moradores e turistas puderam observar esse espetáculo no trecho do rio Aquidauana, em Palmeiras, a 120 km de Campo Grande. Um cardume subiu o rio próximo à Pousada Palmeiras, gerando surpresa. O fenômeno durou sete horas.
Fiscalização - A atividade de pesca é proibida no Estado entre novembro e fevereiro, quando a Polícia Militar Ambiental intensifica a fiscalização com a Operação Piracema. Brun reforça a importância do fechamento da pesca, pois o período garante tranquilidade aos peixes, sem a interferência de predadores.
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