Peixes surpreendem ao subirem trecho do Rio Aquidauana
Empresária afirma que há muito tempo os cardumes não conseguiam passar por aquele ponto específico.
RESUMO
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Um fenômeno raro foi registrado no Rio Aquidauana, em Palmeiras, Mato Grosso do Sul, quando um grande cardume de peixes subiu o rio por mais de sete horas consecutivas. O evento, documentado pela turismóloga e dona da Pousada Palmeiras, Gabriela Brasil, ocorreu na última quinta-feira. Segundo a especialista, embora a subida de cardumes seja comum durante a piracema, há muito tempo não se observava peixes neste trecho específico do rio. A antecipação do fenômeno, que tradicionalmente ocorre em novembro, pode estar relacionada às mudanças climáticas e às recentes medidas de preservação ambiental, incluindo fiscalização mais rigorosa e estabelecimento de cotas de pesca.
Um fenômeno inusitado foi registrado no trecho do rio Aquidauana, em Palmeiras, a 120 km de Campo Grande. Nesta semana, um cardume de peixes subiu o trecho do rio na Pousada Palmeiras e encantou a todos.
“Foram mais de 7 horas passando peixe em grande quantidade”, afirma a dona da pousada, Gabriela Brasil, informando que o fenômeno foi registrado na quinta-feira (25).
Gabriela, que é turismóloga e pescadora esportiva, foi quem gravou as imagens e explica que a subida de cardumes acontece todo ano, geralmente para reprodução durante o período de piracema, mas há muito tempo os peixes não conseguiam subir a este ponto do rio.
“A quantidade de água, mudanças climáticas e a pesca predatória nos pontos abaixo fazem com que os peixes fiquem represados. Tivemos informações de que a PMA (Polícia Militar Ambiental) está cuidando deste cardume nos pontos mais críticos”, disse.
Gabriela acredita que leis mais severas, como cotas e limites mínimos e máximos, além do aumento da consciência ambiental e da fiscalização, podem ter contribuído para que essa quantidade de peixes reaparecesse. “Foi uma bênção rever essa cena por aqui”, afirma.
O período de defeso, quando a pesca é proibida, ocorre em novembro. No entanto, a empresária explica que a piracema, desova dos peixes, depende muito das condições climáticas.
“Ultimamente temos percebido essa antecipação, com os peixes subindo para as corredeiras antes do período tradicional”, comenta. Ela ressalta ainda a importância da preservação para o turismo local. “É algo para o Estado abrir os olhos, pois temos uma potência gigantesca no turismo do Mato Grosso do Sul que precisa ser cuidada”, conclui.
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