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Interior

Após 1 ano, Bonito implanta chips em caminhões para evitar despejo no Formoso

Em janeiro do ano passado, o projeto-piloto começou a ser estudado pela Agems

Por Izabela Cavalcanti | 28/09/2025 13:58
Após 1 ano, Bonito implanta chips em caminhões para evitar despejo no Formoso
Integrantes do Grupo Técnico Institucional do Rio Formoso visitando Bonito no ano passado (Foto: Mairinco de Pauda)

A Prefeitura de Bonito deu início à implantação de chips de monitoramento nos caminhões de auto fossa cadastrados no município. O objetivo é evitar despejo irregular no Rio Formoso.

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A Prefeitura de Bonito iniciou a implantação de chips de monitoramento em caminhões auto fossa para evitar o despejo irregular no Rio Formoso. O sistema permitirá acompanhamento em tempo real do transporte de efluentes até a Estação de Tratamento de Esgoto, além de gerar dados sobre volume e quantidade. A iniciativa, que atende a uma demanda do Ministério Público discutida no Grupo de Trabalho do Rio Formoso, auxiliará no mapeamento dos serviços, especialmente em áreas rurais com atrativos turísticos. O projeto-piloto foi desenvolvido pela Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul.

Com isso, será possível acompanhar em tempo real se o material coletado está sendo levado para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), além de gerar dados precisos sobre quantidade e volume de efluentes transportados.

As informações vão auxiliar no mapeamento dos serviços de auto fossa, principalmente em áreas rurais que concentram atrativos turísticos e ranchos de lazer.

Também irá facilitar a identificação dos responsáveis diretos e assegurar o destino final adequado.

A iniciativa atende a uma demanda do Ministério Público, que foi discutida no GT Rio Formoso (Grupo de Trabalho do Rio Formoso), criado pelo Governo do Estado para tratar de questões ligadas à gestão ambiental em Bonito.

Em matéria publicada pelo Campo Grande News, em janeiro do ano passado, o prefeito do município, Josmail Rodrigues, afirmou que não tinha comprovação se estão sendo depositados em outros locais, por isso, a necessidade do estudo.

Em janeiro de 2024, o projeto-piloto começou a ser estudado pela Agems (Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul), com apoio do Citi (Centro de Integração Técnica e Inteligência).

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