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Meio Ambiente

Estudo ambiental é emitido e permite avanço da Ponte Bioceânica

A ponte, que vai custar quase meio bilhão de reais, ligará as cidades de Porto Murtinho com Carmelo Peralta

Gabrielle Tavares | 05/04/2022 17:26
Mapa com o traçado da Rota Bioceânica, em destaque trecho onde será construída a ponte. (Foto: Divulgação)
Mapa com o traçado da Rota Bioceânica, em destaque trecho onde será construída a ponte. (Foto: Divulgação)

Licenciamento ambiental para a construção da Ponte Bioceânica, que ligará Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, à Carmelo Peralta, no Paraguai, foi emitido, como informou a empresa Prosul, Projetos, Supervisão e Planejamento, responsável pelo estudo.

Agora, as obras que ainda estavam em fase de terraplanagem, poderão avançar.

O acordo para a construção da ponte é binacional, entre Brasil e Paraguai, e por isso, o licenciamento ambiental ficou encarregado do governo paraguaio em ambos países, que contratou a empresa Prosul para elaborar os estudos.

A assinatura que autorizou o início das obras aconteceu em dezembro do ano passado, em cerimônia do lado paraguaio.

A ponte vai ter 680 metros de comprimento por 12,5 metros de largura. Serão duas pistas de rolagem para veículos de passeio e caminhões, e duas passagens nas laterais, para o trânsito de pedestres e ciclistas, com 2,5 metros cada uma.

A obra será feita pelo consórcio Paraguai-Brasil composto pelas empresas Tecnoedill Constructora S.A, Cidade Ltda e Paulitec Construções. O contrato foi fechado por 616.386.755,744 guaranis, equivalente a quase meio bilhão de reais, que serão pagos pela Itaipu Binacional. O prazo de conclusão é de 1.080 dias para concluir o empreendimento.

O secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul), Jaime Verruck, alegou que a ponte é considerada a principal obra da Rota Bioceânica, que vai possibilitar viagens rodoviárias partindo do Brasil, passando pelo Paraguai, Argentina, até chegar à costa do Oceano Pacífico, no Chile.

“Mais que um corredor de negócios, essa rota vai promover a integração em diversas áreas, reduzir as distâncias e transformar Mato Grosso do Sul em um hub logístico, um centro de distribuição de mercadorias”, disse.

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