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Meio Ambiente

Estudo aponta que 73,3% dos resíduos sólidos têm destinação inadequada em MS

Viviane Oliveira | 09/05/2012 17:12
Lixão na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)
Lixão na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)

Em Mato Grosso do Sul, 73,3% dos resíduos sólidos produzidos no ano passado tiveram destinação inadequada. Por dia cada habitante sul-mato-grossense gerou 1,026 quilo de lixo, o que significa mais de 360 quilos ao longo de um ano todo.

A informação é da nova edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, divulgado nesta terça-feira (8) pela Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

De acordo com o estudo, o país pouco avançou no que se refere à gestão dos resíduos sólidos urbanos em 2011. Conforme a publicação, no ano de 2011, 3.371 municípios brasileiros, 60,5% do total de 5.565 municípios, deram destino inadequado a mais de 74 mil toneladas de resíduos por dia, que seguiram para lixões e aterros controlados, sem a devida proteção ambiental.

Com a quantidade de resíduos que tiveram destino inadequado no País seria possível encher 56 piscinas olímpicas em cada dia do ano. Outros 6,4 milhões de toneladas sequer foram coletadas, o que equivale 45 estádios do Maracanã repletos de lixo.

Segundo um estudo divulgado no começo deste ano pela ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública) aponta que Mato Grosso do Sul precisa construir 23 aterros sanitários, que vão custar R$ 60 milhões.

O projeto da Associação foi feito porque os municípios de todo o País que ainda não têm espaço ambientalmente adequado para destinação do lixo precisam construí-lo até agosto de 2014, por determinação legislativa.

É que a Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos tem como principal meta a erradicação de todos os lixões do País. Estes têm que ser substituídos por aterros sanitários até agosto de 2014.

Em Mato Grosso do Sul, o projeto da ABLP prevê a implantação de 13 aterros sanitários de grande porte e 10 aterros sanitários de pequeno porte, a um custo de aproximadamente R$ 60 milhões.

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