Força-tarefa age contra fogo para evitar que tragédia suba a Serra do Amolar
Área da Reserva Particular do Patrimônio Engenheiro Batista está pegando fogo há mais 48 horas e equipes tentam controlar estrago
Fogo que queimou uma casa na Fazenda Santa Tereza e Área da Reserva Particular do Patrimônio Engenheiro Batista, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, continua e força-tarefa age para evitar que tragédia avance pela Serra do Amolar nesta quarta-feira (30).
Na região, 65 bombeiros de Mato Grosso do Sul e do Paraná, marinheiros, brigadistas do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e de organizações não-governamentais atuam na área.
De acordo com o diretor de relações institucionais do Instituto Homem Pantaneiro, Ângelo Rabelo, seis brigadistas tentam controlar o incêndio na Fazenda Santa Tereza.
“Mais 10 do Prevfogo chegam amanhã, além de apoio aéreo com dois aviões enviados pelo governo Federal”.
Com ventos fortes, a principal preocupação é fazer com que a tragédia não avance pela Serra do Amolar. Rabelo explica que hoje os ventos passam de 20 km por hora e, com isso, a situação se agrava, “outra fazenda também queimou, o mapa do fogo é bastante assustador”.
Conforme relatório produzido pelo Instituto do Homem Pantaneiro, são 2.993 focos de calor na Rede do Amolar. Especificamente na Fazenda Santa Tereza, o mapa registra 801 pontos.
A última atualização do Ibama indica que o bioma do Pantanal já conta com 23% de área queimada apenas neste ano. Em Mato Grosso do Sul, são 1,408 milhão de hectares devastados.