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Meio Ambiente

Imasul lista 286 fazendas prioritárias para queima prescrita no Pantanal

Do total, sete propriedades até já foram investigadas pelo MPMS por conta da incidência de fogo, em 2024

Por Silvia Frias | 27/06/2025 11:06
Imasul lista 286 fazendas prioritárias para queima prescrita no Pantanal
Mapa publicado pelo Imasul mostra áreas de maior risco de fogo (Foto/Reprodução)

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) publicou mapa de áreas prioritárias para queima prescrita no Pantanal. No território, estão inseridas 286 fazendas, sendo que 7 delas já constaram de investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por incêndios em 2024.

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O Imasul divulgou mapa de áreas prioritárias para queima prescrita no Pantanal, abrangendo 286 fazendas. Sete destas propriedades foram investigadas pelo MPMS em 2024 por incêndios. A medida simplifica o licenciamento ambiental da queima prescrita, visando prevenir grandes incêndios. A portaria considera dados dos últimos cinco anos sobre frequência de fogo e acúmulo de material combustível. As fazendas investigadas, localizadas em Corumbá, foram identificadas pelo Programa Pantanal em Alerta. Em 2024, incêndios consumiram 1,74 milhão de hectares no Pantanal, segundo relatório do MPMS.

A portaria foi publicada hoje no Diário Oficial do Estado e considera a simplificação do processo de licenciamento ambiental de queima prescrita, mapeando áreas com frequência de fogo nos últimos cinco anos e acúmulo de material combustível, conforme dados do Imasul.

Também leva em conta a resolução da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), de junho de 2025, que trata do licenciamento ambiental no Estado. Entre as principais mudanças, está a criação de novas atividades licenciáveis referentes ao Plano de Manejo Integrado do Fogo e à queima prescrita, técnica controlada de uso do fogo com fins de manejo, adotada para evitar incêndios de grandes proporções.

Da lista de 286 propriedades, 7 fazendas já foram citadas em investigação de 2024 do MPMS, todas em Corumbá, por conta da incidência de queimadas extensas: Angical, Baia Bonita, Alegrete, Pantaneira, Santa Tereza, Ypê e Campo Enepê. Na época, foram identificadas por meio do Programa Pantanal em Alerta, feito em parceria do MPMS com o Corpo de Bombeiros, voltado à prevenção e monitoramento.

Em relatório divulgado em fevereiro do ano passado, o MPMS identificou que os incêndios de 2024 atingiram consumiram 1,74 milhão de hectares. A combinação de imagens de satélite, monitoramento de focos de calor e análise da direção dos ventos permitiu localizar com precisão as áreas mais afetadas.

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