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Meio Ambiente

Mesmo quando chove, vigilância é constante aos incêndios no Pantanal

Três novos focos foram combatidos na região da Fazenda Bodoquena, esta tarde (06) após chuvas durante a noite de quarta-feira

Adriano Fernandes | 06/11/2019 21:24
Vegetação sendo devastada pelo fogo na região pantaneira. (Foto: Operação Pantanal ll)
Vegetação sendo devastada pelo fogo na região pantaneira. (Foto: Operação Pantanal ll)

Mesmo com algumas pancadas de chuva, registradas durante a noite da última terça-feira (05) a vigilância é constante sobre os focos de incêndio que atingem a região da Fazenda Bodoquena, em Miranda, que agora concentra a Sala de Situação de combate ao fogo e a base de apoio dos Bombeiros.

Nesta quarta-feira (06) não choveu na região, conforme o tenente-coronel Waldemir Moreira Junior, chefe do centro de proteção ambiental do Corpo de Bombeiros. Dois sobrevoos foram realizados durante o dia e, esta tarde, os militares identificaram mais três focos nas proximidades da fazenda.

“Eles foram combatidos, mas as equipes ficam de prontidão 24 horas por dia, inclusive quando chove. Até o momento elas foram pontuais e até diminuíram a incidência do fogo em alguns pontos, mas a área atingida ainda é muito extensa. Na região também há incidência de raios, o que pode agravar os incêndios pela vegetação. É uma região muito vulnerável”, comentou.

Em algumas situações também é comum que os militares façam o rescaldo das chamas após as garoas. De acordo com o meteorologista Natálio Abrão, Miranda teve registro de apenas 0,2 milímetros de água, durante o dia.

Para esta quinta-feira (07), conforme o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), a previsão é de muitas nuvens e pancadas de chuva acompanhadas de trovoadas a qualquer hora do dia.

Efetivo - Ao todo, 138 pessoas estão envolvidas na operação Pantanal 2. Mais 31 bombeiros do Distrito Federal são aguardados nestas quinta-feira (7). Além do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, militares do Distrito Federal, brigadistas do Prevfogo/Ibama (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Exército, Icmbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal atuam na frente de combate às queimadas.

O reforço aéreo conta com três aviões Air Tractor, com capacidade para despejar até 3 mil litros de água por lançamento, além de helicópteros. Por terra, caminhonetes, marruá do Exército e caminhões pipa e de combustível dão suporte.

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