MS participa de reunião com Lula e governadores para discutir queimadas
Convocação do Planalto reúne gestores de biomas mais afetados pelo fogo no país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou governadores da Amazônia, Cerrado e Pantanal para uma reunião na próxima quinta-feira (28), em Brasília, para alinhar estratégias de prevenção e combate às queimadas. O encontro reunirá representantes do governo federal, estados e municípios.
RESUMO
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com governadores da Amazônia, Cerrado e Pantanal para quinta-feira (28), em Brasília, visando alinhar estratégias contra queimadas. Mato Grosso do Sul confirmou presença, embora o governador Eduardo Riedel não possa comparecer pessoalmente devido a compromissos prévios. O encontro busca prevenir situações como a de 2024, quando incêndios ganharam repercussão internacional. O Ministério do Meio Ambiente reforçou sua estrutura operacional, aumentando a capacidade de transporte de brigadistas e disponibilizando mais equipamentos para combate às queimadas, mantendo o compromisso com a meta de desmatamento zero até 2030.
Mato Grosso do Sul, que abriga parte do bioma Pantanal, terá representante no encontro. O governador Eduardo Riedel (PP) confirmou a presença do Estado, mas devido a outros compromissos na agenda, será representado pelo vice-governador, José Carlos Barbosa (PSDB), o "Barbosinha", ou pelo secretário Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
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“Quinta, eu já tenho agenda. Mas o governo vai estar presente lá, com certeza. A gente está acabando o período de queimada e tivemos um ano muito positivo. Provavelmente o presidente vai querer debater estratégias e a gente tem muita coisa para mostrar”, afirmou Riedel nesta segunda-feira (25) ao Campo Grande News.
O governador destacou que, ao contrário das previsões negativas feitas no início do ano, o Estado atravessou uma temporada de queimadas considerada positiva. “Estamos chegando ao fim da temporada. Claro que temos problemas agora, mas em setembro já começam as primeiras chuvas, o que deve amenizar”, disse.
Estratégia nacional - A reunião desta semana busca evitar que o governo federal seja surpreendido como em anos anteriores, quando os incêndios ganharam repercussão internacional e levaram Lula a anunciar R$ 514,4 milhões em crédito extraordinário para combate às queimadas e à seca na Amazônia.
Desde então, o Ministério do Meio Ambiente reforçou sua estrutura de resposta: aumentou em mais de 70% a capacidade de transporte de brigadistas, dobrou a de lançamento de água com aeronaves e disponibilizou mais de 800 viaturas para operações.
A ministra Marina Silva também vem reafirmando a meta do Brasil de alcançar desmatamento zero até 2030. Apesar do aumento de 4% no desmatamento da Amazônia, o Cerrado registrou queda de 20,8% no último ano, com destaque para reduções significativas em Minas Gerais, Maranhão e Tocantins.
A presença de representantes de Mato Grosso do Sul na reunião é vista como estratégica, já que o Pantanal, bioma compartilhado com Mato Grosso, tem sido uma das áreas mais afetadas pelas queimadas nos últimos anos e é considerado prioridade nas ações de prevenção.
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