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Meio Ambiente

PF e Ibama fazem operação em Corumbá contra a caça de onças

Marta Ferreira | 06/05/2011 09:03
Animais abatidos foram apreendidos em operação no ano passado. (Foto: Arquivo)
Animais abatidos foram apreendidos em operação no ano passado. (Foto: Arquivo)

A Polícia Federal e o Ibama desenvolvem hoje em Corumbá uma operação contra a caçada de onças.

Ação é um desdobrando da Operação Jaguar I, realizada em julho do ano passado, quando foi descoberta e presa uma quadrilha que organizada caçadas de onça na região.

A PF e o Ibama ainda não divulgaram detalhes da ação, que estava sendo preparada já há bastante tempo, para flagrar uma prática que tem se tornado cada vez mais comum no Estado, o abate de onças do Pantanal.

Safáfi pantaneiro - Em julho do ano passado, a quadrilha presa no ano passado cobrava de turistas pelo menos 1,5 mil dólares para participar da caça. Esse preço, segundo divulgado, era cobrado por animal abatido.

Nesta ação, foram detidos seis turistas que se preparavam para um safári em uma propriedade particular, em Sinop (MT), entre os quais quatro argentinos, um paraguaio e um policial militar de Mato Grosso.

Da quadrilha, foram presas quatro pessoas. À época, o dentista Eliseu Augusto Sicoli foi apontado como líder da quadrilha. Também foi identificado como integrante do bando Marco Antônio Moraes de Melo, o Tonho da Onça, que era tido como um caso simbólico de conversão de caçador de onça em colaborador com as ações de proteção ao animal.

Depois de ser considerado o maior caçador de onças pardas e pintadas do Brasil, com 600 abates no currículo, ele passou a auxiliar, desde 1990, o Ibama e entidades ambientalistas e acabou sendo indiciado na operação do ano passado, mas não chegou a ser preso.

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