Adotada, Esperança é só alegria após ser abandonada doente
Cachorrinha foi deixada por família em pet shop e, por sorte, sobreviveu
O final de ano da Esperança não foi fácil após ser abandonada com doença do carrapato e uma série de outras alterações na saúde. Após contar com boas ações para ter seu tratamento pago, o filhote finalmente conseguiu um novo lar e, logo de cara, foi só alegria.
Na madrugada do dia 20 de dezembro, um casal acompanhado de uma criança passou a cachorrinha pelo portão de um pet shop localizado no Jardim Monte Líbano. Agora, um mês depois, a notícia mais esperada veio com a chegada do jardineiro Clayton Ribeiro e Silva.
“Minhas filhas vão fazer a festa com ela”, resume o novo tutor de Esperança. Durante toda a vida, ele, a esposa e as duas meninas, de 14 e 10 anos, sempre estiveram acompanhados de cachorros. Mas, nos últimos meses, a casa ficou mais vazia após um dos pets falecer.
Clayton ficou sabendo da história de Esperança com sua chefe e não precisou pensar muito para entender que seu quintal teria mais alegria com a nova integrante da família. “Minha caçula queria demais vir buscar ela, está ansiosa. A gente ama cachorro, tivemos a vida toda”.
Sabendo do histórico de Esperança, ele conta que agora irá seguir os protocolos, mas que o principal não vai faltar: amor e cuidado, sem resquícios de abandono.
Explicando sobre o caso da cachorrinha e usando o diagnóstico para falar sobre os pets, a médica veterinária Bárbara Bastos foi quem encontrou o filhote. Além de estar bastante debilitada, a cadela também sobreviveu a outro perigo no terreno da clínica.
“Nós estávamos com a Gaia, uma cachorra grande, de fazenda, hospedada aqui. E ela não gosta de outros animais, está acostumada a caçar. Por sorte, ela não viu a Esperança que estava escondida. Devia estar embolada”, explica a veterinária.
Foi só durante a manhã que Bárbara encontrou a cachorrinha, que “só tinha barriga”, como ela descreve. Diagnosticada com a doença do carrapato, Esperança também estava com o quadro imunológico abalado e vem sendo tratada desde então.
Apesar de ser um quadro crítico, é um exemplo de como os tutores precisam se manter atentos com cuidados básicos.
“É preciso ter cuidado com vermifugação, carrapaticidas e as vacinas obrigatórias. Não é o caso da Esperança, mas a leishmaniose também precisa de atenção, ainda mais porque estamos sem a vacina”, completa.
A dica, no caso da leishmaniose, é que após realizar as testagens, o cachorro passe a usar outras proteções, como é o caso de coleiras.
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