"Dor de cotovelo", diz André sobre PMDB não ter candidato a prefeito
“Dor de cotovelo”, resumiu o ex-governador André Puccinelli sobre o fato de seu partido, o PMDB, não ter candidatura própria à Prefeitura de Campo Grande, mesmo após ter mantido, entre 1997 e 2012, o comando do principal Paço Municipal de Mato Grosso do Sul.
André chegou pouco depois das 9h da manhã à sede regional do PMDB, em Campo Grande, onde o partido faz convenção na manhã desta sexta-feira (5). Os peemedebistas decidiram lançar apenas chapa pura para vereadores.
“Tive participação efetiva nesta questão, porque temos que ver as predileções de cada vereador. Temos pouquíssimos que gostariam de apoiar o Bernal (Alcides, atual prefeito, do PP), poucos que estão com o Marquinhos (Trad, PSD) e alguns com a Rose (Modesto, PSDB)”, comentou Puccinelli.
Quanto a ele próprio, garantiu não ter candidato. “Os vereadores vão poder auferir dividendos eleitorais. Por exemplo, quem gosta do Marquinhos, se (o PMDB) tivesse um acordo oficial com a Rose, não iria votar no nosso vereador e vice-versa”, detalha o ex-governador.
Ou seja, no entendimento de Puccinelli, a opção do PMDB por uma chapa pura é uma vantagem aos candidatos a vereador, “já que no chão é natural eles pedirem votos para os candidatos que eles escolherem”. “Será algo individual, não oficial do partido”, finaliza.
André foi prefeito de Campo Grande de 1997 a 2005, quando foi sucedido por Nelsinho Trad (atualmente no PTB), que governou a cidade até 2012. O ex-governador chegou a ser cotado para disputar a eleição este ano, mas declinou, justificando principalmente o apelo da família.