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Política

"Por interesses de MS", André faz lobby por nome do PMDB à presidência da Câmara

Gabriel Neris e Paula Vitorino | 16/01/2013 14:47
Governador recebeu deputado federal no final da manhã desta quarta-feira (Foto: Divulgação)
Governador recebeu deputado federal no final da manhã desta quarta-feira (Foto: Divulgação)

O governador André Puccinelli (PMDB) disse no final da manhã desta quarta-feira (16) que o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) defenderá os interesses de Mato Grosso do Sul caso vença a disputa pela presidência da Câmara. A reunião aconteceu na governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

“Nós estamos apoiando o nome do nosso candidato, que é do PMDB. Não existe troca, isso é coisa que a imprensa coloca. O Eduardo é meu amigo, fui deputado junto com ele. Na Câmara irá cuidar dos interesses do Estado”, comentou Puccinelli.

Passaram pela governadoria o vereador Mário César (PMDB), os deputados estaduais Jerson Domingos (PMDB) e Paulo Corrêa (PR), o senador Waldemir Moka (PMDB) e os deputados federais Geraldo Resende (PMDB), Edson Giroto (PMDB) e Antônio Carlos Biffi (PT). Mas a demora de quase duas horas do parlamentar potiguar fez com que os deputados Jerson Domingos e Paulo Corrêa fossem embora antes do início da reunião.

Eduardo contou que está visitando as bancadas federais e hoje conta com o apoio de quase 14 partidos na Câmara e está fazendo roteiro de viagens a alguns Estados que solicitaram sua presença. “Em busca de mais votos. Sei como é isso e todo o Estado que chego tem que marcar uma visita ao governador. Aqui ainda mais por ser o Puccinelli que é um grande amigo de longas histórias do nosso PMDB”, comentou.

O parlamentar disse como chegou à indicação de representar o partido na Câmara. “A bancada me fez, sou líder indicado pelo PMDB por seis anos consecutivos e por aclamação. A bancada generosa considerou que meu nome poderia ser o nome do partido. E assim estou podendo honrar o PMDB e meu Estado pequenino Rio Grande do Norte”, discursou.

“Para chegar ao quarto, sétimo, oitavo, décimo primeiro mandato, tive a aprovação popular e o mais importante é que na última vez fui eleito com a maior votação de todos os outros mandatos. É sinal de que sou cumpridor das minhas tarefas com o meu Estado há muitos anos”, completou. “Fique certo que o governador é cobrador. Já era como líder imagine agora se eu chegar à presidência da Câmara. Ele sabe que nosso foco é um poder independente e democrático”.

O parlamentar acredita que contará com apoio de toda a bancada sul-mato-grossense e de partidos como o PSDB, DEM, PT, PPS, PP, PR, PSD, PRB, PDT e PSC. “Não tem como ficar fazendo discurso. Conheço aquela casa com suas qualidades e vários defeitos. Mas já adianto duas pautas: uma é a reforma política que nós temos a meia culpa de não ter votado e também um novo pacto federativo. A relação entre estados e municípios está esgotada e nós temos que buscar uma nova relação que estabelece mais igualdade de deveres e direitos entre estados, municípios e União.

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