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Política

Alex nega “pressão” e pede cautela sobre supersecretário demitido por ministro

Kleber Clajus | 01/11/2013 11:21
Alex aponta que definição sobre supersecretário será divulgada somente na próxima semana (Foto: Marcos Ermínio)
Alex aponta que definição sobre supersecretário será divulgada somente na próxima semana (Foto: Marcos Ermínio)

Líder do prefeito Alcides Bernal (PP), o vereador Marcos Alex (PT) nega haver pressão para que o secretário de Receita e Governo, Gustavo Freire, seja retirado dos cargos que ocupa na Prefeitura de Campo Grande, após ser demitido de cargo federal pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, por improbidade administrativa.

“Não tem pressão. Temos que ver a lei e ouvir o Gustavo e o prefeito, porque isso tem implicações de natureza legal e política”, comenta Alex. “Não vou falar que tem que demitir, pois esse discurso cabe a oposição”.

De acordo com o petista o caso será analisado com cuidado e a definição deve ser revelada na próxima semana.

Demitido - Com status de supersecretário na administração de Alcides Bernal (PP), Gustavo Freire foi demitido, ontem (31), de cargo federal pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, por cobrar propina para liberar cargas de uma refinaria de petróleo sem o pagamento de tributos. O esquema ocorreu enquanto ele exercia a função de auditor da Receita em Corumbá, entre os anos de 2007 e 2008.

O caso veio à tona durante a Operação Vulcano, que, inclusive, apontou Freire como o responsável pela implantação de um “tabelamento” para liberação de cargas de variados tipos de mercadorias. De acordo com a investigação, alguns veículos só passavam mediante o pagamento de R$ 200. O esquema gerou prejuízo de cerca de R$ 1,165 milhão aos cofres da União.

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