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Política

Assembleia “bate martelo” e reajuste de professores segue para sanção

Com impacto anual de R$ 481,3 milhões, o aumento será retroativo a 1º de outubro

Por Aline dos Santos e Jackeline Oliveira | 19/10/2023 10:48
Presidente da Assembleia, Gerson Claro, durante votação de projetos. (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Presidente da Assembleia, Gerson Claro, durante votação de projetos. (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Os deputados estaduais aprovaram na manhã desta quinta-feira (dia 19), em segunda votação, o projeto de lei que institui reajuste salarial de 14,95% para professores efetivos da rede estadual. Agora, a proposta segue para sanção do governador Eduardo Riedel (PSDB).

Presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP) afirmou que já foi professor e destacou a aprovação da proposta. “É uma honra assinar o projeto que prevê o aumento do piso dos professores”, declarou.

Com impacto anual de R$ 481,3 milhões aos cofres públicos, o aumento será retroativo a 1º de outubro.  Quando o reajuste entrar em vigor, os professores começarão a carreira recebendo R$ 5,9 mil para carga de 20h semanais. O salário será R$ 11,9 mil para quem faz 40 horas, o primeiro na lista dos mais altos entre os Estados do Brasil.

O salário dos professores efetivos, que tem esse reajuste agora de 14,95%, integraliza 90% do piso para 20 horas. O valor deverá ficar congelado pelos próximos três anos. No período, a categoria vai receber o índice que vai ser aplicado para todos os demais servidores, o chamado reajuste geral anual.

O projeto de Lei Complementar 14/2023 foi encaminhado à Assembleia Legislativa no último dia 4.

O reajuste contempla 20.146 professores efetivos. Na última terça-feira (dia 17), a direção da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul) participou de reunião na Assembleia Legislativa e solicitou apoio político para que os administrativos  recebam aumento e vale-alimentação de R$ 400.

Os professores contratados tiveram 5% de aumento em maio, outros 10% serão aplicados agora, por meio de decreto, e outros 10% vêm em primeiro de janeiro.

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