ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Política

Bancada do PT na Assembleia quer retirar quatro áreas do limite de gastos

Proposta já foi aprovada em primeira votação

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 23/03/2017 10:48
Deputados estaduais do PT, João Grandão (à esquerda) e Pedro Kemp. (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno).
Deputados estaduais do PT, João Grandão (à esquerda) e Pedro Kemp. (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno).

A bancada do PT apresentou emenda à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Limite de Gastos, que tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, retirando saúde, educação, assistência social e segurança pública do projeto que limitará os gastos durante os próximos 10 anos.

Conforme o deputado Pedro Kemp (PT), estas áreas são essenciais e, quando estipula-se um teto, as políticas públicas e investimentos são prejudicadas. A PEC foi aprovada em primeira votação na casa de leis na quarta-feira (22).

Como se trata de uma emenda que modifica a Constituição, eram necessários dois terços dos votos. A base do governo conseguiu um a mais, com o apoio dos 17 dos 24 deputados.

Agora, uma comissão especial será criada para analisar o mérito, ou seja, a pertinência da proposta. Ontem, a aprovação se restringiu apenas à constitucionalidade, ou seja, se o projeto é legal.

Antes disso, a emenda dos petistas será encaminhada à CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final).

Projeto - A PEC do Limite de Gastos terá uma revisão do governo em cinco anos e vai atingir além do Poder Executivo, os demais poderes como Judiciário, Defensoria Pública, Tribunal de Contas Estadual e Assembleia Legislativa.

Não haverá mudanças nos percentuais do duodécimo, eles apenas não poderão gastar mais do que no ano anterior.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou que a intenção é conter os gastos públicos e seguir a lei federal, sancionada no final do ano passado, que inclusive foi uma das exigências do presidente Michel Temer (PMDB), na hora de renegociar a dívida dos estados.

Nos siga no Google Notícias