ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 23º

Política

Bernal critica nome e diz que CPI do Calote foi ato "inconsequente"

Zemil Rocha | 08/06/2013 09:01
Bernal critica nome e diz que CPI do Calote foi ato "inconsequente"

O prefeito Alcides Bernal (PP) criticou o fato de a Câmara de Campo Grande ter criado uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar pagamento a fornecedores da Prefeitura de Campo Grande e lhe dado o nome de “CPI do Calote”. Segundo ele, os vereadores dão tiro no próprio pé ao dar esse nome, já que todos sabem que a Câmara está devendo aluguéis do prédio que ocupa na Rua Jatiuka Park e está prestes a ser despejada.

“Criar comissão e dar o nome de CPI do Calote dá a imprensa que todos são caloteiros”, afirmou Bernal, lembrando que pega mal para a própria Câmara, que tem dívida de R$ 11 milhões de aluguéis atrasados. “Os vereadores estão para ser despejados por falta de pagamento”, disse o prefeito.

Para ele, a criação da CPI do Calote foi um ato “inoportuno, inconseqüente, próprio de quem não tem compromisso com a cidade de Campo Grande”. Para ele, a comissão é fato criado pela oposição para desviar o foco dos desvios de recursos e irregularidades praticadas no setor da saúde pública.

Bernal disse também que há na Câmara uma maioria interessada em provocar desgastes políticos à sua administração, destacando especialmente um grupo, sem, contudo, dar nomes. “Tem quatro ou cinco vereadores que estão insistindo nisso”, declarou o prefeito.

A alegação dos integrantes da CPI do Calote de que a prefeitura deixou de pagar R$ 450 milhões a fornecedores nos últimos cinco meses, segundo Bernal, não é correta. Garante que houve confusão entre despesas “empenhadas” e as “liquidadas” e “pagas”, além de insistir que a dívida é de R$ 19 milhões. Nessa conta, porém, Bernal apenas subtraí valor liquidado de valor pago e desconsidera que o fato de valor empenhado decorre de compromisso contratual assumido pela prefeitura, mesmo que ela discorde dos valores cobrados pelo fornecedor.

Nos siga no Google Notícias