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Política

Bernal diz que congelamento do IPTU terá efeito, mas avalia só dia 1º

Fabiano Arruda | 13/12/2012 19:12
“Eles poderiam rever também as licitações
“Eles poderiam rever também as licitações

O prefeito eleito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), afirmou, nesta quinta-feira, que o congelamento do IPTU para 2013, seu primeiro ano de mandato, aprovado pela Câmara Municipal durante a sessão de hoje, terá consequência, mas que vai analisá-las apenas a partir de 1º de janeiro.

Ele reafirmou que as decisões até 31 de dezembro são de total responsabilidade dos atuais vereadores e do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

“Disse ao Nelsinho, quando apresentamos as equipes de transição, que ele tem o conhecimento (sobre o IPTU) e que ele tomasse as decisões”, revelou.

No entanto, o progressista criticou o posicionamento dos parlamentares da Capital. Segundo ele, os vereadores devem explicar por que permitiram reajustes no tributo durante anos e, agora, decidiram contrariar o projeto enviado pela Prefeitura que indicava reajuste de 5,3%.

“Eles poderiam rever também as licitações do lixo, do transporte coletivo, da inspeção veicular e da merenda escolar”, criticou.

O progressista também aproveitou para condenar a iniciativa de emendas parlamentares, apresentadas ao orçamento, que reduzem a abertura de créditos adicionais de 30% para 5% sem que a Prefeitura precise submeter as transações à apreciação dos vereadores, o que reduz a autonomia do chefe do Executivo Municipal a partir do ano que vem.

“Outra emenda quer nomear, à Procuradoria Jurídica do município, apenas a funcionários de carreira. Não consigo entender essa lógica. São situações que a população está observando”, completou, criticando vereadores como Airton Saraiva (DEM) e Mario César (PMDB) pela iniciativa das emendas.

Bernal ainda garantiu que não recebeu a relação de obras executadas e ainda a serem realizadas, frutos de emenda dos vereadores, e, mesmo assim, “estão dizendo que vão apresentar três emendas”, contou, mencionando acordo definido nesta semana em que os parlamentares confirmaram a apresentação de três emendas, cada um, ao orçamento do ano que vem, após a informação de que o progressista teria pedido fossem retiradas às emendas.

“Não são todos os vereadores, mas um ou outro acreditam que estamos no terceiro turno das eleições 2012. Mas isso não me abala. Estou tranquilo e vamos administrar a partir de 1º de janeiro”.

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