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Política

Câmara vota ainda em 2018 projeto que libera recursos para reformar terminais

Previsão é do presidente da Casa, vereador João Rocha (PSDB); proposta está sob análise de comissões

Anahi Zurutuza e Liniker Ribeiro | 06/12/2018 13:41
Vereador João Rocha (PSDB), presidente da Câmara, durante sessão do Legislativo municipal (Foto: CMCG/Divulgação)
Vereador João Rocha (PSDB), presidente da Câmara, durante sessão do Legislativo municipal (Foto: CMCG/Divulgação)

O projeto de lei da Prefeitura de Campo Grande que garante recursos para reformar terminais de ônibus na Capital está sob análise de comissões e deve ser votado até o dia 20, quando termina o ano legislativo. A previsão é do presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha (PSDB).

“O projeto deu entrada na casa no dia 30 de novembro, foi distribuído para as comissões, está sendo avaliado e não pretendemos deixar nenhum projeto sem ser discutido e votado até dia 20, sendo assim, ele também será votado”, afirmou durante a sessão desta quinta-feira (6).

A ideia da prefeitura é alterar a lei municipal nº 2.228, de 16 de outubro de 1984, que obriga a concessionária administradora do sistema de parquímetro da região central de Campo Grande, a Flex Park, a recolher 28,5% do faturamento para fundo que patrocina campanhas educativas. Com a mudança, os recursos poderão também ser usados em melhorias para o transporte coletivo.

Motivo da principal insatisfação dos passageiros, os terminais de transbordo do transporte coletivo de Campo Grande consumirão ao menos R$ 4 milhões para serem reformados. O levantamento feito pela prefeitura foi divulgado por Marquinhos Trad (PSD) em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira.

O prefeito explicou que os terminais Bandeirantes, General Osório, Morenão e Júlio de Castilho “têm 27 anos de idade, sem nunca terem passado por reforma”. Já as plataformas Aero Rancho, Nova Bahia e Guaicurus têm 18 anos e também, segundo Marquinhos, nunca passaram por obras.

O chefe do Executivo municipal também disse que no fundo há R$ 4,2 milhões em recursos para a educação no trânsito. “É um dinheiro que está parado. Eu não vou fazer R$ 4 milhões em papel para dizer que tem de usar cinto de segurança”, comentou pela manhã.

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