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Política

Com 55% dos votos em MS, Bolsonaro é "disputado" por Reinaldo e Odilon

Ambos deram entrevistas nesta segunda-feira (dia 8), um dia após o 1º turno em todo o País

Mayara Bueno | 08/10/2018 11:46
Reinaldo Azambuja em entrevista após o resultado da eleição. (Foto: Paulo Francis).
Reinaldo Azambuja em entrevista após o resultado da eleição. (Foto: Paulo Francis).
Odilon de Oliveira, do PDT, durante entrevista após apuração do 1º turno. (Foto: Kísie Ainoã).
Odilon de Oliveira, do PDT, durante entrevista após apuração do 1º turno. (Foto: Kísie Ainoã).

No segundo turno da eleição, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tem o apoio dos dois candidatos que vão disputar as eleições em Mato Grosso do Sul. Tanto Reinaldo Azambuja (PSDB), quanto Odilon de Oliveira (PDT), fizeram declarações sobre que candidato a presidente preferem no 2º turno da eleição, durante entrevistas concedidas à TV Morena nesta segunda-feira (dia 8), e apontaram o deputado federal do PSL.

Em MS, Bolsonaro teve 769.116 votos, 55,06% dos válidos. Em segundo lugar, Fernando Haddad (PT) teve 23,87% dos votos, com 333.407 no total.

Reinaldo foi mais enfático ao declarar apoio a Jair, independentemente da decisão do PSDB, que lançou Geraldo Alckmin para presidente. Durante coletiva no comitê de campanha, após o resultado do 1º turno, o governador disse que apoiaria o postulante do PSL e lembrou que o partido faz parte da chapa tucana em MS.

Odilon de Oliveira disse que o PSL “foi bem recebido” pelas pessoas, já que houve votação expressiva em todo País e Estado. Citou como exemplo Soraya Thronicke (PSL), eleita senadora de Mato Grosso do Sul com 373.712 votos, a quem o pedetista pediu apoio ontem, após o fim do 1º turno.

Indagado sobre o apoio a Bolsonaro, durante entrevista da TV Morena nesta manhã, Odilon disse que a expectativa é inversa; que venha para ele o apoio do candidato do PSL.

Assim como o partido de Azambuja, a sigla de Odilon, o PDT, teve candidato a presidente com Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar. Ele ainda não declarou apoio a nenhum presidenciável, mas, em entrevista concedida ontem adiantou “que ele não, sem dúvida”, em menção a Jair Bolsonaro e ao nome do movimento contrário a ele.

Votos - Azambuja recebeu 576.993, somando 44,61% dos votos e o pedetista ficou com 408.969, chegando a 31,62%.

Por enquanto, os candidatos não podem entrar em campanha em busca do voto no 2º turno, já que a lei eleitoral prevê que os postulantes aguardem 24 horas do fim 1º turno, que encerrou às 17 horas de domingo (dia 7). Eles terão 20 dias para tentar ampliar os votos. A segunda etapa do pleito eleitoral está marcada para 28 de outubro.

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