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Política

Com Giroto em ministério, MS volta a ter cargo de relevância após 14 anos

Giroto deve ser nomeado na Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes

Juliene Katayama | 26/02/2015 17:53
Giroto será o terceiro político sul-mato-grossense a assumir cargo de destaque nacional (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Giroto será o terceiro político sul-mato-grossense a assumir cargo de destaque nacional (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Mato Grosso do Sul não ganhava destaque no alto escalão do governo federal há pelo menos 14 anos. A nomeação do ex-deputado federal Edson Giroto (PR) para a Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes atrai novamente os holofotes para o Estado.

O primeiro sul-mato-grossense que ganhou um cargo em Brasília foi o, hoje senador, Delcídio do Amaral (PT). Em março de 1994, ele assumiu a Secretaria Executiva do Ministério das Minas e Energia onde permaneceu até setembro. No final do governo Itamar Franco (PRN), foi escolhido ministro de Minas e Energia até a janeiro de 1995.

Depois de um tempo longe da vida pública, Delcídio assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobras, em 2000. O senador enfrentou o Escândalo do Apagão que foi a pior crise energética do País por dois anos.

Outro filho de Mato Grosso do Sul que ganhou reconhecimento nacional foi o ex-senador Ramez Tebet. Em 2001, foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ministro da Integração Nacional.

O ex-senador acabou ficando pouco tempo no comando do Ministério da Integração Nacional. Com a renúncia de Jader Barbalho (PMDB), um amplo acordo político de emergência foi feito para Ramez ser eleito presidente do Senado. O peemedebista permaneceu no cargo até 1º de janeiro de 2003 e teve a oportunidade de dar posse ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Agora, 14 anos depois, Giroto poderá fazer as honras do Estado ao conduzir a Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes. Formado em engenharia civil, Giroto ajudou a construir as sedes das prefeituras de Corumbá e Ladário. Mas a trajetória no setor de Obras Públicas começou em 1996, quando foi nomeado secretário de Obras do Município de Campo Grande, pelo ex-prefeito André Puccinelli (PMDB), onde ficou pelos dois mandatos.

Giroto continuou no cargo os dois primeiros anos da administração do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) que sucedeu Puccinelli. O ex-deputado deixou o município para assumir a Secretaria de Obras do Estado no primeiro mandato de Puccinelli como governador. Em 2010, trocou o Executivo pelo Legislativo Federal, sendo o deputado federal mais votado do Estado.

Em 2014, no último ano de Puccinelli no governo, Giroto se licenciou e voltou ao Executivo Estadual. Ele também abriu mão de disputar a reeleição para continuar ajudar o peemedebista a concluir diversas obras no Estado como as rodovias estaduais. A maior pendência da gestão foi o Aquário do Pantanal que ainda está em construção.

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