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Política

Com receita de R$ 11 bilhões, deputada terá missão de fomentar agronegócio

Tereza Cristina (DEM) foi confirmada como ministra da Agricultura, na gestão de Jair Bolsonaro (PSL)

Leonardo Rocha | 08/11/2018 09:31
Deputada Tereza Cristina (DEM) vai assumir Ministério das Agricultura em 2019 (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)
Deputada Tereza Cristina (DEM) vai assumir Ministério das Agricultura em 2019 (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Tereza Cristina (DEM), confirmada como ministra da Agricultura, terá um orçamento previsto de R$ 11.136.314.887,00 para o ano de 2019. A sua missão principal será fomentar o agronegócio no Brasil. Foi escolhida pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), após indicação da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária).

O nome da parlamentar sul-mato-grossense foi confirmado ontem (07), no final da tarde, depois de uma reunião da equipe de transição e os integrantes da Frente Parlamentar. Tereza já era cotada para o cargo, pelo seu trabalho voltado para bancada ruralista em Brasília, inclusive sendo a presidente da FPA, no Congresso Nacional.

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) tem como função principal promover o desenvolvimento do agronegócio no Brasil, com ação na sanidade da produção animal e vegetal, para que haja mais produção e qualidade dos alimentos, assim como organizar as cadeias (produtivas) e viabilizar a modernização da política agrícola, inclusive com incentivo às exportações.

Também tem o foco na prevenção e controle da erradicação de doenças e pragas nos animais e vegetais. Um dos cuidados é evitar “riscos à saúde do consumidor”, com os produtos de consumo interno e das exportações que seguem para diferentes mercados. Ainda precisa fiscalizar práticas desleais e comércio.

Investimentos – Uma parte dos recursos da pastas seguem para as unidades da federação para ações conjuntas de controle e prevenção, com despesas inclusive para inovações tecnológicas no setor agropecuário, com pesquisas por exemplo no âmbito da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). As atividades nos estados são conduzidas pelas Superintendências Federais de Agricultura.

Estrutura – Com possíveis mudanças na estrutura do Ministério, que serão definidas pelo presidente eleito, hoje a pasta tem como empresas públicas o Embrapa e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Sua composição tem secretarias de Defesa Agropecuária; Mobilidade Social do Produtor Rural e do Cooperativismo; Política Agrícola, Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio e Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Assim como órgãos colegiados, entre eles o CNPA (Conselho Nacional de Política Agrícola), CDPC (Conselho Deliberativo de Política do Café), CCCCN (Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional), CGSR (Comitê Gestor Interministerial de Segurança Rural) e Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool.

Entramos em contato com a deputada Tereza Cristina, mas até o fechamento da reportagem não tivemos retorno. A assessoria da parlamentar informou que ela vai conceder entrevista coletiva, após reunião com a equipe de transição de Jair Bolsonaro (PSL), em Brasília.

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