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Política

Contra invasões, Nelsinho Trad fala sobre direito à propriedade

Senador sul-mato-grossense se manifestou durante a tarde de hoje (7), na Capital Federal

Gustavo Bonotto | 07/03/2023 20:43
Senador Nelsinho Trad (PSD) durante sua fala em Sessão Plenária. (Foto: Reprodução)
Senador Nelsinho Trad (PSD) durante sua fala em Sessão Plenária. (Foto: Reprodução)

Senador Nelsinho Trad (PSD) se manifestou sobre as ocupações irregulares no Mato Grosso do Sul durante Sessão Plenária nesta terça-feira (7). Para o parlamentar, não há reforma agrária com invasões e violência, e ressalta que respeito à lei e propriedade são essenciais para soluções justas.

"Nunca ato extremo chega a um bom termo. Na minha avaliação, uma invasão é uma agressão", afirmou o senador.

A fala de Trad resume a tensão entre trabalhadores rurais sem-terra e fazendeiros. No fim de semana de Carnaval, propriedade localizada em Japorã, a 487 quilômetros de Campo Grande, foi ocupada por integrantes da Frente Nacional de Luta. No dia seguinte, mesmo sem ordem judicial, invasores foram expulsos por fazendeiros da região e os barracos queimados. Não houve registro de feridos.

"Não vai atingir o objetivo justo, chegar a uma reforma justa. Eu peço às autoridades para entrar em campo, dar paz aos produtores e trabalhadores para trabalhar e produzir", enfatizou.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra também anunciou a arregimentação de famílias para retomar a luta pela terra, 400 famílias vão montar dois acampamentos no município de Ponta Porã e na região de Rochedo e Corguinho.

"O setor agrícola é fundamental para economia. Eu confio no bom senso do ministro Paulo Teixeira, para que traga a paz necessária para que ele (produtor) possa trabalhar", defendeu o senador.

O caso - O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) anunciou a retomada de ações pela reforma agrária, com arregimentação de 400  famílias para  acampamentos no município de Ponta Porã, a 323 km, e na região de Corguinho e Rochedo.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que não vai aceitar invasões de fazendas pelo movimento dos trabalhadores rurais sem-terra, mas não fechou as portas para o diálogo.

“Não podemos aceitar nenhum tipo de desordem, não vamos aceitar invasões e nem baderna. Vamos conversar com aqueles que buscam ser ouvidos e buscar solução”, declarou o governador, que já foi presidente do Sindicato Rural de Maracaju (em 1999) e comandou a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), pontuou.

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