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Política

Convocado para depor como testemunha, ex-governador adia por compromisso

Filipe Prado | 03/09/2015 10:42
O oitiva com o ex-governador foi desmarcada e será remarcada (Foto: Marcos Ermínio)
O oitiva com o ex-governador foi desmarcada e será remarcada (Foto: Marcos Ermínio)

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) foi convocado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para depor como testemunha, nesta quinta-feira (3), na investigação da Operação Coffee Break. No entanto, ele precisou desmarcar o depoimento porque tinha outros compromissos. Nesta semana sete pessoas foram convocadas pelo MPE (Ministério Público Estadual) para prestar esclarecimentos sobre o esquema de cassação do prefeito Alcides Bernal (PP). 

O ex-governador assegurou que foi chamado para testemunhar, porém apontou que não foi informado sobre o teor da oitiva. Esta semana sete pessoas serão ouvidas pelo Gaeco, sendo que o vereador Airton do PT e o deputado estadual Cabo Almi (PT) e o vereador licenciado Paulo Pedra (PDT) depuseram ontem (2).

Uma nova data será marcada pelo MPE (Ministério Público Estadual), porém o ex-governador alegou que ainda não foi informado quando será a oitiva.

Novos depoimentos serão prestados a partir das 14h de hoje, na sede do Gaeco, por investigados ou testemunhas, para prestar esclarecimentos sobre o esquema de cassação. O vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) e o ex-secretário municipal de Planejamento, Wanderley Ben Hur. Um empresário do ramo de comunicação seguiu o exemplo de Puccinelli e desmarcou o depoimento.

Elza Cristina Araújo dos Santos deve prestar depoimento amanha, para esclarecer o convite feito por ela para que o empresário do setor de comunicação fosse tomar um “cafezinho fraco” com ela. Para a Polícia Federal, a conversa sugere que Elza estaria acertando a liberação de dinheiro ao empresário, que aparece em conversas telefônicas que constam no relatório do Lama Asfáltica, falando com João Amorim sobre a negociação com os vereadores para cassar o prefeito Alcides Bernal.

O Gaeco também vai iniciar uma nova fase da operação, que é a devassa nas contas bancárias e nos dados fiscais dos envolvidos na Operação Coffee Break, que são Olarte, três empresários e nove vereadores.

Na próxima semana, pelo menos quatro pessoas prestarão depoimento.

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