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Política

Corregedoria começa a ouvir amanhã deputados sobre "dica de fraude"

Leonardo Rocha | 29/11/2016 13:00
Paulo Corrêa vai prestar depoimento amanhã na Corregedoria (Foto: Assessoria/ALMS)
Paulo Corrêa vai prestar depoimento amanhã na Corregedoria (Foto: Assessoria/ALMS)
Felipe Orro vai prestar depoimento na quinta. Ele diz que gravação prova sua inocência (Foto: Assessoria/ALMS)
Felipe Orro vai prestar depoimento na quinta. Ele diz que gravação prova sua inocência (Foto: Assessoria/ALMS)

A Corregedoria começa a ouvir amanhã (30), a partir das 9h, os deputados envolvidos na polêmica gravação, sobre a suposta "dica de fraude" na folha de pontos, dos servidores da Assembleia. O escolhido para esta quarta-feira foi Paulo Corrêa (PR), enquanto que Felipe Orro (PDT) irá prestar depoimento no dia 1 de dezembro.

O corregedor da Assembleia, o deputado Maurício Picarelli (PSDB), já declarou que após ouvir os dois parlamentares, ele encerra a fase de depoimentos e começa a produzir o seu relatório sobre a investigação. O parecer será encaminhado para o presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB), que decide se arquiva ou abre uma comissão disciplinar contra os envolvidos.

Picarelli já explicou que neste eventual comissão (disciplinar), os deputados podem sofrer punições que vão desde uma advertência verbal, até a cassação dos mandatos. Mochi abriu uma apuração interna, logo depois da divulgação da gravação, sobre uma suposta fraude na folha de pontos dos servidores.

Felipe Orro ponderou que no seu depoimento, vai seguir a mesma linha que adotou na "defesa prévia" enviada para Corregedoria. "A gravação em sí é a minha principal prova, pois não conversa não falo nenhuma irregularidade, além disto, não tenho funcionários acima do limite".

Já Paulo Corrêa (PR) não quis se manifestar sobre a apuração, mas já declarou que usou, nesta conversa, usou um termo inadequado, ao mencionar a palavra "folha fictícia", quando segundo ele, queria dizer "folha anotada".

Caso - Foi divulgada uma conversa por telefone, entre Paulo Corrêa e Felipe Orro, onde o primeiro alerta o colega sobre a necessidade de regularizar a folha de ponto dos servidores. Ele sugere inclusive, a criação de uma eventual "folha fictícia", aos funcionários do interior, para que não haja problemas posteriores.

Esta gravação foi feita no celular do pastor Jairo Fernandes, que emprestou o aparelho a Felipe Orro retornar a ligação a Corrêa. Ela (gravação) foi divulgada nas redes sociais e se tornou pública, no dia 29 de novembro. Além da investigação interna na Assembleia, existe um inquérito aberto no MPE (Ministério Público Estadual).

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