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Política

Dirceu se defende de acusações de uso político de ocupação da Funai

Ítalo Milhomem | 04/04/2011 11:29

O vereador de Dourados, Dirceu Longhi (PT) negou as acusações da Polícia Federal de que ele teria inflamado os indígenas da região a ocupar a sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) para forçar a destituição da presidente do órgão em 2009, Margarida Nicolleti.

Em nota o vereador afirma que sempre apoiou as causas indígenas, e considera justa a reivindicação feita por em eles em dezembro de 2009, que pedia a saída de Nicoletti.

No entanto, negou que tomou a frente na organização do movimento que ocupou a Funai para que sua esposa Arlete Pereira de Souza assumisse o cargo de direção do órgão para que fossem gerados dividendos eleitorais nas eleição para deputado estadual em 2010.

Ele alega que a comunidade indígena tem sua cultura e tradição e que els não precisam de “não-índios” para organizar suas próprias lutas.

Sobre o inquérito da PF, Dirceu afirma que tinha sido ouvido na apuração de quem seria os indígenas que iniciaram o movimento, mas inexplicavelmente lideranças que não foram atendidas pelo vereador teriam o acusado de incentivar a ocupação da Funai.

Ele critica a PF, dizendo que outras lideranças indígenas que sabem de sua inocência não foram arroladas para serem ouvidas.

Por fim, Longhi informa que pediu a MPF (Ministério Público Federal) e Justiça Federal que analisasse o histórico do grupo de índios que o acusa de comandar a ocupação e para que suas testemunhas de defesa sejam ouvidas.

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