Dirceu se defende de acusações de uso político de ocupação da Funai
O vereador de Dourados, Dirceu Longhi (PT) negou as acusações da Polícia Federal de que ele teria inflamado os indígenas da região a ocupar a sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) para forçar a destituição da presidente do órgão em 2009, Margarida Nicolleti.
Em nota o vereador afirma que sempre apoiou as causas indígenas, e considera justa a reivindicação feita por em eles em dezembro de 2009, que pedia a saída de Nicoletti.
No entanto, negou que tomou a frente na organização do movimento que ocupou a Funai para que sua esposa Arlete Pereira de Souza assumisse o cargo de direção do órgão para que fossem gerados dividendos eleitorais nas eleição para deputado estadual em 2010.
Ele alega que a comunidade indígena tem sua cultura e tradição e que els não precisam de “não-índios” para organizar suas próprias lutas.
Sobre o inquérito da PF, Dirceu afirma que tinha sido ouvido na apuração de quem seria os indígenas que iniciaram o movimento, mas inexplicavelmente lideranças que não foram atendidas pelo vereador teriam o acusado de incentivar a ocupação da Funai.
Ele critica a PF, dizendo que outras lideranças indígenas que sabem de sua inocência não foram arroladas para serem ouvidas.
Por fim, Longhi informa que pediu a MPF (Ministério Público Federal) e Justiça Federal que analisasse o histórico do grupo de índios que o acusa de comandar a ocupação e para que suas testemunhas de defesa sejam ouvidas.