Doze entidades lotam Câmara para defender Bernal e sessão é suspensa
A sessão na Câmara Municipal foi suspensa por um período de dez minutos, após início de confusão dos mais de 12 movimentos sociais que estão presentes no local. Cerca de 700 pessoas estão no plenário e exigem que a votação da abertura ou não da Comissão Processante contra o prefeito Alcides Bernal (PP) seja iniciada.
O vereador Flávio César (PT do B) que presidia a sessão resolveu suspender até que a ordem seja restabelecida. De acordo com os manifestantes, existe uma Frente Popular em defesa da democracia. Eles entregaram um manifesto aos vereadores.
“As forças populares e democráticas continuarão vigilantes e mobilizadas contra qualquer tentativa golpista em Campo Grande, irão se impor para valer a vontade popular”, diz o manifesto.
O presidente estadual da CUT (Central Única do Trabalhador), Genilson Duarte, afirmou que 70 sindicalistas estão no local não para apoiar o prefeito e sim para fazer valer a vontade popular. “Só o povo tem o direito de tirá-lo”, afirmou ele.
Já o representante do movimento indígena, Lisio Lili, destacou que Bernal representa o projeto de renovação e que a participação nesta sessão não é uma pressão aos vereadores. “Queremos que os segmentos sociais façam parte desta discussão”.
A moradora do bairro Noroeste, Daniele Pinheiro, 18 anos, ressaltou que além do seu grupo vir buscar melhores condições de moradias, com a retirada de pessoas em locais de risco, também foram apoiar o prefeito Alcides Bernal.
Cartazes - Além de cartazes que afirmam que “Campo Grande está contra o golpe”, foi colocado um painel na entrada da Câmara, com espaço para colar as fotos dos vereadores que forem a favor do “golpe’ contra o Bernal e quem se posicionou de forma contrária.
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