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Política

Elza Jorge diz que o PT nunca fez "discussão séria" sobre Bernal

Zemil Rocha | 25/10/2013 18:34
Elza Jorge é candidata a presidente do PT em Campo Grande (Foto: Facebook)
Elza Jorge é candidata a presidente do PT em Campo Grande (Foto: Facebook)

A candidata a presidente do PT de Campo Grande pela chapa “Resistência e Luta”, Elza Jorge critica o fato de a atual direção municipal do partido não ter feito uma “discussão séria” sobre a administração do prefeito Alcides Bernal (PP). Segundo ela, o ultimato dado a Bernal, com base em quatro propostas, é fruto de uma ação de apenas parte do PT.

“No PT nunca fizemos uma discussão séria sobre o Bernal. Esse conjunto de propostas quie foi levado a ele também passou à margem da direção partidária. Na minha avaliação, o que acontece é que junta um grupo discute e leva um documento. Mas a direção partidária não participou. Não teve reunião da Executiva, ela não deliberou”, afirmou Elza, que foi secretária estadual de Educação no governo de Zeca do PT e participa hoje à noite, a partir das 19 horas, do primeiro debate com Gildo Oliveira, atual presidente e candidato à reeleição, na sede do PT, à Rua Sergipe, 1136, Santa Fé.

Para Elza Jorge, esse debate sobre Bernal se insere na sua visão de que o PT tem de voltar a ouvir as ruas, ter interlocução com o movimento social. “Isso que precisa voltar a fazer, junto com nossas bancadas federal, estadual e municipal. Claro que é muito importante. Mas minha avaliação é que o partido deve tomar para si condução do processo”, declarou.

Questionada sobre as propostas que defende para a presidência do PT da Capital, Elza respondeu: “O PT aqui nem precisa de tantas propostas. Precisamos aqui em Campo Grande é resgatar tudo que sempre pregamos. O PT voltar para seu leito que é a defesa junto aos movimentos organizados, sociais, redução da pobreza, da miséria”.

Indagada sobre o que diferenciaria sua candidatura da de Gildo Oliveira, a ex-secretária estadual de Educação fez a seguinte declaração: “Eu sou militante antiga do PT, o Gildo também é, mas acho que, apesar de ser de um corrente política interna, é preciso ter a a independência do partido em relação aos gabinetes”. Considera que a direção do PT tem de tomar para si condução do partido. “Sempre defendi isso”, enfatizou.

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