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Política

Em 44 anos, só uma mulher comandou a principal comissão

Mara Caseiro quer ser a 2ª mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Casa de Leis

Renata Volpe e Danielly Escher | 21/02/2023 10:36
Mara Caseiro se articula para chegar à presidência da CCJR. (Foto: Divulgação)
Mara Caseiro se articula para chegar à presidência da CCJR. (Foto: Divulgação)

O anúncio de quem vai assumir a comissão mais importante da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul será feito logo após o Carnaval. Existem grandes chances de Mara Caseiro (PSDB) presidir a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e sentar em uma cadeira que durante quase toda a história da Casa de Leis vem sendo ocupada por homens.

Apenas uma deputada, em 44 anos de existência da Assembleia, chegou ao posto de presidente da comissão tão cobiçada, já que os projetos apresentados precisam da aprovação da CCJR para continuar tramitando na Casa de Leis.

Se Mara conseguir maioria dos cinco votos necessários para assumir a presidência da Comissão na 12ª Legislatura, ela vai repetir o feito da deputada Celina Jallad, que ocupou a cadeira durante o primeiro mandato, de 1995 a 1999.

Currículo - Mara foi eleita a primeira vez em 2011, reeleita em 2015, ficou como suplente nas eleições de 2018 e assumiu o mandato em 2021, depois da morte do deputado Onevan de Matos (PSDB). A deputada, uma das duas únicas mulheres entre 24 deputados, chegou ao novo mandato como a mais votada entre os colegas, com 49.512 votos. Neste início de ano a "tucana" tentou presidir a Alems, dizendo que era o momento de a Assembleia ser comandada por uma mulher pela primeira vez, mas não emplacou e acabou anunciando apoio ao nome de Gerson Claro (PP).

Agora, a expectativa é de conseguir comandar a CCJR, que antes do Carnaval já estava com os nomes dos outros membros definidos. São eles: Pedro Pedrossian Neto (PSD), Junior Mochi (MDB), Antônio Vaz (Republicanos) e João César Mattogrosso (PSDB).

O anúncio está marcado para a próxima quinta-feira (23) e o colega Júnior Mochi (MDB), que tinha colocado o nome na disputa para comandar a comissão, recuou. Disse que vai apoiar a colega: "Eu manifestei interesse, mas a Mara disse que gostaria de presidir e eu não quero embate, vou apoiá-la. Só quero fazer parte da comissão. O meu voto ela tem".




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