ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  25    CAMPO GRANDE 33º

Política

Fábio Trad afirma que agressão contra mulher já virou epidemia social

Alan Diógenes | 14/03/2014 18:09
Fábio Trad afirmou que a cada dois minutos uma mulher é espancada no Brasil. (Foto: Dilvugação)
Fábio Trad afirmou que a cada dois minutos uma mulher é espancada no Brasil. (Foto: Dilvugação)

Durante lançamento da campanha do Ministério Público “Quebre o Silêncio” nesta sexta-feira (14), o deputado federal Fábio Trad (PMDB) afirmou que a agressão contra mulher já se tornou uma epidemia social. Ele também detalhou os projetos já aprovados na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) que aumentou o rigor das punições contra os agressores.

Fábio Trad defendeu a epidemia social usando dados da Fundação Perseu Abramo, que revelam que a cada dois minutos uma mulher é espancada no Brasil, estatística que coloca o país como o 7º mais violento do mundo. “Não há dúvida de que tal barbárie confirma, pela forma mais cruel, o feminicídio, ou seja, a banalização de gênero, o que significa, em última e perversa instância, que a mulher é assassinada tão somente por ser mulher”, destacou o parlamentar.

De acordo com Trad, o Governo “têm a responsabilidade social e o deve moral de articular, permanentemente, suas políticas e práticas em defesa das mulheres ante todas as vulnerabilidades e anacronismos absolutamente cruéis, como os que violam sua integridade e dizimam suas vidas”.

Segundo ele, na semana passada a CCJ deliberou sobre projetos importantes, como a aprovação do projeto que torna ação penal pública e incondicional todos os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. Também foi aprovada a proposta que mantém a tipificação como estupro dos casos de relações sexuais praticadas com menores, mesmo sob alegação de que houve consentimento da vítima.

O deputado se colocou a disposição do MP para encampar propostas que ajudem no aperfeiçoamento da legislação e ajudem na proteção à mulher vítima da violência e punição aos agressores.

Nos siga no Google Notícias