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Política

Futuro de chefes de secretarias alvo de reforma ainda não foi decidido

Nyelder Rodrigues e Anahi Zurutuza | 08/03/2017 20:34
Governador falou com a imprensa na saída da posse dos novos desembargadores do TJ (Foto: Alcides Neto)
Governador falou com a imprensa na saída da posse dos novos desembargadores do TJ (Foto: Alcides Neto)

O futuro dos secretários das três pastas de primeiro escalão que serão extintas na reforma administrativa do Governo do Estado ainda não foi decidido pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), conforme declaração dada por ele ao final da cerimônia de posse dos novos desembargadores do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

A reforma prevê economia de R$ 134 milhões e foi aprovada em primeira votação pela Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (8). Já na quinta-feira (9), os deputados estaduais fazem nova análise sobre o texto e votam novamente a pauta, em segunda votação - que deve seguir a mesma linha da primeira e ser aprovada.

Mesmo assim, Reinaldo foi cauteloso ao comentar quando deve pretende colocar em práticas as medidas previstas pela reestruturação, que incluem a extinção de importantes secretarias estaduais.

"Tem que esperar a votação, não sei se vai passar. Quando eu receber o projeto para sanção vou colocá-lo em prática [a reforma administrativa, proposição do próprio Executivo]", frisa o governador.

Já quando questionado sobre um possível reaproveitamento em outras pastas dos três secretários que vão perder o posto com a aprovação da reforma pelos deputados, Reinaldo disse apenas que "ainda não tomei essa decisão".

Entre as pastas previstas para extinção estão a Casa Civil, que tem como secretário Sérgio de Paula, a Sehab (Secretaria de Estado de Habitação), chefiada por Maria do Carmo Avessani, e a Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), liderada por Fernando Mendes Lamas. A estrutura de ambas as pastas serão absorvidas por outras.

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