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Política

Gestão passada do Hospital do Câncer se cala sobre prédio da Rocket

Zemil Rocha e Helton Verão | 20/09/2013 15:48
Audiência da CPI da Saúde também discutiu compra do prédio da Rocket (Foto: Cleber Gellio)
Audiência da CPI da Saúde também discutiu compra do prédio da Rocket (Foto: Cleber Gellio)

A gestão passada do Hospital do Câncer “Alfredo Abrão” não deu explicações à Comissão Parlamentar da Saúde (CPI) da Saúde da Câmara de Campo Grande sobre os benefícios dados ao ex-dono do prédio da Autopeças Rocket, Benjamin Chaia, e ao fato de haver hoje cobrança de IPTU atrasado pelo local. “Preciso olhar os documentos, descobrir o que aconteceu. Não como esclarecer agora”, limitou-se a dizer o ex-presidente do Conselho Curador do Hospital, Blener Zan.

O prédio da Rocket foi comprado por R$ 9,2 milhões, segundo o atual diretor do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra. Segundo ele, no dia 5 de abril de 2010, o hospital pagou R$ 6 milhões e em maio daquele ano mais R$ 500 mil, ficando o restante para ser pago em três anos. “Mas em março de 2011 adiantaram o pagamento final, sendo que tinha mais dois para frente, e misteriosamente a direção do hospital não exigiu a entrada no imóvel”, afirmou Coimbra.

Além de não entrar no imóvel, conforme Carlos Coimbra, a gestão de Adalberto Siufi ainda fez acordo com o dono da Rocket de que poderia permanecer no prédio enquanto precisasse, desde que assumisse o pagamento do IPTU do período. “Só que quando assumi este ano descobri que o hospital estava sendo cobrado do IPTU de 2011, 2012 e 2013, que não foi pago e totaliza R$ 140 mil”, explicou. Voltou a dizer, desta vez na CPI, que já entrou com ação judicial contra proprietário da Rocket a fim de se livrar da dívida de R4 140 mil do IPTU.

A dívida tributária cobrada pela Prefeitura de Campo Grande refere-se ao imóvel de 2.600 metros quadrados, na Rua Maracaju, com matricula 44.171.

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