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Política

Greve é injustificável e professor terá ponto cortado, diz governador

Aline dos Santos e Richelieu de Carlo | 09/03/2017 11:22
Azambuja diz que greve é política. (Foto: Richelieu de Carlo)
Azambuja diz que greve é política. (Foto: Richelieu de Carlo)

Os professores da rede estadual de ensino que aderirem à greve marcada para o dia 15 de março terão o ponto cortado. “Podemos pedir que seja descontado o dia não trabalhado e isso vai ser feito. Não vamos abrir mão disso. Já disse a Fetems [Federação dos Trabalhadores em Educação] que tem outros meios de se manifestarem sem prejudicar os alunos”, afirma o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Segundo ele, é injustificável uma greve por pauta nacional. “Acho inaceitável o governo aceitar uma greve como essa. Vamos tomar as medidas possíveis para que não tenha greve. Os professores têm que ter sensibilidade de classe de que isso é prejudicial aos alunos”, salienta.

Ainda conforme Azambuja, Mato Grosso do Sul paga o maior salário do Brasil, num valor 30% maior do que Mato Grosso, segundo colocado no ranking dos Estados que melhor remuneram os docentes.

“Não podemos prejudicar os alunos por uma greve que não tem motivo, é uma greve política da federação”, dispara. Azambuja participou hoje (dia 9), em Campo Grande, de evento para entrega de carros a municípios do interior.

A Fetems considera que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287/16, que muda as regras da Previdência, aumenta as desigualdades no Brasil. A federação informa que a reforma da Previdência vai fazer com que os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos “trabalhem até morrer”.

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