ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 33º

Política

Impasse mantém indefinido comando da CCJ na Assembleia Legislativa

Paulo Nonato de Souza e Leonardo Rocha | 21/02/2017 11:12
Reunião da Comissão de Constituição e Justiça da AL nesta terça-feira com Lídio Lopes e Beto Pereira em cada extremo da mesa (Foto: Leonardo Rocha)
Reunião da Comissão de Constituição e Justiça da AL nesta terça-feira com Lídio Lopes e Beto Pereira em cada extremo da mesa (Foto: Leonardo Rocha)

Um impasse mantém indefinido o comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante da Assembleia Legislativa. A eleição, prevista para esta terça-feira (21), foi adiada para a próxima semana porque um dos candidatos, o deputado Beto Pereira (PSDB), recorreu ao regimento interno sob alegação de quebra de acordo com o bloco do PMDB para que ele fosse eleito presidente.

A sessão desta terça-feira chegou a ser suspensa para a tentativa de um entendimento, o que não aconteceu, e a eleição foi adiada. Por enquanto, como membro mais velho, o deputado petista Pedro Kemp assume o comando provisório da comissão.

São 24 parlamentares distribuídos nos chamados blocos, o do PSDB com 11 deputados, o do PMDB com 8, mais a bancada do PT, formada por quatro deputados, e a deputada Grazielle Machado (PR), que está independente.

Segundo Beto Pereira, pelo acordo estava definido que cada bloco indicaria dois representantes para cada uma das 12 comissões da Casa, e no momento da votação entendeu que perderia por 3 a 2 para o concorrente, o deputado Lídio Lopes (PEN), que teria os votos dos deputados Renato Câmara (PMDB) e Pedro Kemp (PT), contra o voto dele próprio e do companheiro de partido, o deputado Rinaldo Modesto.

“Então tomei a decisão de recorrer ao regimento da Casa porque se for para levar ao pé da letra, conforme o número de integrantes de cada bloco, o PSDB não teria 2 representantes e sim 3 em cada comissão, e o PMDB ao invés de 2 apenas 1”, disse ele.

Já o deputado Lídio Lopes disse ao Campo Grande News que nunca houve acordo para a presidencia da CCJ, e que a única tratativa entre os deputados era para ele fosse presidente da comissão em 2016 e continuasse no cargo em 2017.

“Se o Beto Pereira não voltar atrás nessa questão do regimento, vou exigir que essa mudança ocorra em todas as comissões. Pau que bate em Chico também bate em Francisco”, declarou Lídio.

Nos siga no Google Notícias