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Política

Justiça cassa o prefeito e o vice de Jardim por compra de votos

Decisão foi da 22ª Zona Eleitoral. Nova eleição para escolher prefeito na cidade pode ser convocada em breve

Nyelder Rodrigues | 21/03/2013 22:12
Prefeito de Jardim pode ficar inelegível por oito anos (Foto: Arquivo)
Prefeito de Jardim pode ficar inelegível por oito anos (Foto: Arquivo)

O prefeito de Jardim, Marcelo Henrique de Mello, e o vice Erney Cunha Bazzano Barbosa (ambos do PDT), tiveram os mandatos cassados por decisão da juíza Penélope Mota Calarge, da 22ª Zona Eleitoral.

Ela julgou parcialmente procedente o pedido que aponta que Marcelo Henrique, conhecido como Dr. Marcelo, comprou votos durante a campanha eleitoral em outubro do ano passado. Além disso, ele foi considerado inelegível por oito anos.

Alguns destes casos foram registrados na polícia, e pelo menos cinco pessoas chegaram a ser presas por crime eleitoral. Na época, Marcelo negou todas as acusações e o envolvimento de aliados políticos nesses crimes.

De acordo com a decisão do juíza Penélope, o Marcelo e Erney devem ter os diplomas de prefeito e vice-prefeito cassados, e terão que pagar uma multa de R$ 21 mil cada um, conforme os autos, devido a “gravidade da conduta e a condição econômica do ofensor”.

Em um mercado da cidade, teria sido encontrado na época pela polícia série documentos com nomes e dados de pessoas. O dono do mercado, Rubens Borges Vaez, também foi condenado a pagar multa de R$ 5,3 mil.

A decisão deve ser publicada no Diário Oficial da Justiça desta sexta-feira (22), e ainda pede que seja comunicado imediatamente o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) para que seja realizada nova eleição para prefeito em Jardim.

Marcelo Henrique de Mello e Erney Cunha ainda podem recorrer da decisão em outras instâncias, como o TRE-MS, TSE e, em último caso, o STF.

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