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Política

Londres e Márcio vão liderar blocos partidários na Assembleia Legislativa

Principal comissão, CCJ está praticamente formada; nesta terça-feira, ocorreu a primeira sessão ordinária de 2019

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 05/02/2019 12:50
Da esquerda para direita, José Carlos Barbosa (DEM), Márcio Fernandes (MDB) e Renato Câmara (MDB) durante reunião na Assembleia Legislativa. (Foto: Leonardo Rocha).
Da esquerda para direita, José Carlos Barbosa (DEM), Márcio Fernandes (MDB) e Renato Câmara (MDB) durante reunião na Assembleia Legislativa. (Foto: Leonardo Rocha).

Lideranças dos blocos e a formação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), principal comissão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, estão praticamente definidas nesta terça-feira (dia 5), quando ocorreu a primeira sessão ordinária de 2019.

Os deputados Londres Machado (PSD) e Márcio Fernandes (MDB) vão liderar os dois blocos formados na Casa de Leis: o G-10 e G-9. O primeiro colegiado foi formado antes mesmo dos trabalhos legislativos começarem, como forma de articulação para angariar espaço na Mesa Diretora.

Deputados João Henrique Catan (PR) e Londres Machado (PSD), durante a primeira sessão do ano. (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Deputados João Henrique Catan (PR) e Londres Machado (PSD), durante a primeira sessão do ano. (Foto: Victor Chileno/ALMS).

Eleito em 2018, mas deputado em outros mandatos, Londres fica na liderança do G-10 e a vice-liderança com Gerson Claro (PDT). Completam o bloco: João Henrique Catan (PR), Vander Vendramini (PP), Lucas de Lima (SD), Carlos Alberto David (PSL), Renan Contar (PSL), Neno Razuk (PTB), Antônio Vaz (PRB) e Herculano Borges (SD).

Já o recém-formado grupo com nove parlamentares será liderado por Márcio Fernandes (MDB) e o vice-líder Cabo Almi (PT). Neste colegiado, juntarem-se deputados de cinco partidos diferentes, com objetivo de somar força política dentro da Assembleia.

Junto com Márcio, estão no grupo Eduardo Rocha e Renato Câmara, ambos do MDB. Pedro Kemp e Cabo Almi, do PT, também. Os petistas viram a bancada ser reduzida pela metade na eleição passada e, para conseguir espaço, se uniram ao bloco, que também contará com José Carlos Barbosa (DEM), Zé Teixeira (DEM), Lídio Lopes (Patriotas) e Jamilson Name (PDT).

Segundo Márcio Fernandes, o colegiado vai manter diálogo com o governo para discutir sobre os projetos. Até então oposição, o PT poderá votar de forma diferente do restante do bloco nas proposições, sem que haja prejuízo dentro do grupo. Geralmente, os blocos formados e bancadas votam de forma “igual” nos projetos de leis.

Único partido que não se juntou com demais legendas é o PSDB, que tem cinco parlamentares: Rinaldo Modesto, que será o líder da bancada, Felipe Orro, Onevan de Matos, Marçal Filho e Paulo Corrêa, que preside a Casa de Leis. Com a quantidade, o partido tem direito a indicar um membro para cada uma das comissões. Caso se unissem a outra legenda, os cargos teriam de ser divididos com mais pessoas.

CCJ – A CCJ está com a formação praticamente fechada: do G-10, João Henrique Catan (PR) e Gerson Claro (PDT) foram indicados; o G-9 escolheu Lídio Lopes (Patriota) e José Carlos Barbosa (DEM). Resta o PSDB definir o parlamentar para CCJ, fechando a formação de cinco pessoas.

A comissão é a principal nas Casas de Leis, pois é por onde passam todos os projetos de leis e a constitucionalidade é analisada. Uma proposta só vai para votação no plenário quando é aprovada primeiro na CCJ. Em caso contrário, a medida é arquivada.

Após a definição total da comissão, a presidência terá de ser definida. Lídio Lopes deve brigar pelo posto, já que, no mandato passado, perdeu na votação para Beto Pereira (do PSDB, ex-deputado estadual e atual deputado federal).

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