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Política

Ministro dos Transportes cai, em meio a denúncias de corrupção

Débora Diniz, de Brasília | 06/07/2011 16:03

Pressionado, Alfredo Nascimento entregou carta de demissão, em caráter irrevogável

Alfredo Nascimento, encaminhou há pouco pedido de demissão, em caráter irrevogável.
Alfredo Nascimento, encaminhou há pouco pedido de demissão, em caráter irrevogável.

O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, encaminhou há pouco pedido de demissão, em caráter irrevogável, à presidente Dilma Rousseff. No fim de semana, a revista Veja publicou reportagem denunciando um esquema de cobrança de propina no ministério comandado por Nascimento. Hoje, reportagem do jornal O Globo mostrou que a empresa do filho de Nascimento – constituida em 2005 com capital social de R$ 60 mil – possui hoje um patrimônio superior a R$ 50 milhões.

De acordo com a denúncia da Veja, a propina era paga para o PR – partido do ministro. A reportagem provocou o afastamento de quatro funcionários da cúpula do ministério. Nascimento é senador e vai reassumir sua vaga na Casa.

Há cerca de uma hora, a bancada do PR no Senado foi chamada pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para reunião no Palácio do Planalto. O encontro não estava previsto na agenda da ministra e teria servido para anunciar a saída do ministro.

Ao deixar o Senado, o líder do PR na Casa, Magno Malta (ES), disse que o partido continuará dando apoio a Nascimento desde que não surjam denúncias que liguem o ministro a esquema de corrupção na pasta. “Se surgirem denúncias contra ele envolvendo o ministério, nós vamos tirar. Se ele resolver sair porque (o caso) está envolvendo a família dele, ele vai ter do partido sempre a solidariedade. O partido não pode tomar uma decisão se não tem fato novo que envolva o ministério”, afirmou Malta.

O PR é o atual partido de Antonio Russo, senador pelo Mato Grosso do Sul, que assumiu a vaga aberta com a saída de Marisa Serrano. (Com informações da Agência Brasil)

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