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Política

Mochi: “Simone tem até março para se viabilizar como candidata à presidência”

Para o presidente do MDB de MS, a definição só será concretizada apenas em março

Flávio Veras e Gabriela Couto | 03/12/2021 10:57
Presidente estadual do MDB, Junior Mochi. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Presidente estadual do MDB, Junior Mochi. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

O presidente estadual do MDB, Junior Mochi, afirmou que a senadora Simone Tebet (MDB) depende apenas dela para articular sua candidatura à presidência da República pelo MDB, nas eleições de 2022. Apesar de algumas resistências internas em torno do seu nome, a parlamentar tem o apoio do presidente nacional da sigla e deputado federal, Baleia Rossi.

A declaração foi feita durante a posse de Paulo Duarte como deputado estadual, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Ele assume a cadeira deixada pelo colega de legenda e marido de Tebet, Eduardo Rocha, que assume o cargo de secretário de Governo de Gestão Estratégica, na administração Reinaldo Azambuja (PSDB).

Para Mochi, o nome de Simone está forte no jogo interno do partido. No entanto, é prematuro cravar o nome dela na disputa nacional pela legenda, pois as definições só estarão certas apenas em março.

“Outros grandes partidos do centro-democrático vão lançar candidatos e parece que existia um combinado entre eles, no qual o nome com mais chances no pleito terá a possibilidade de aglutinar apoios. Então, em nossa convenção que definirá os rumos do partido para as eleições de 2022, estarei presente para dar minha contribuição. Porém, depende apenas dela para articular essa posição dentro do MDB”, revelou Mochi.

Senado - Caso Simone realmente saia candidata à presidência pelo MDB, abre uma vaga na disputa para o Senado Federal. Porém, o presidente do partido acabou revelando que a legenda não pretende lançar candidatos para esse posto por Mato Grosso do Sul, mas deve apoiar nomes de outros partidos.

“Aqui no Estado, temos a ministra Tereza Cristina, que vem forte para a disputa. Também está se apresentado para o cargo a deputada federal, Rose Modesto (PSDB), que também tem um bom capital político. Portanto, essas conversas estão acontecendo e nós podemos abrir espaço para outros partidos”, explicou Mochi.

Ao contrário da eleição de 2018, o pleito deste ano abre apenas uma vaga para o Senado Federal. Como os senadores têm mandato de oito anos, um pleito abre-se vagas para duas cadeiras e no outro, apenas uma.

Questionado sobre um possível acordo entre a ministra Tereza e os tucanos sul-mato-grossenses, Mochi amenizou o fato e afirmou que a decisão não está fechada. “Nós temos o Eduardo Rocha entrando no governo, isso não quer dizer que estamos fechados com eles, pois foi uma decisão pessoal dele. Portanto, nada está concretizado na articulação política do Estado”, concluiu.

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