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Política

Moka garante “lealdade” na disputa entre candidatos ao Senado no MDB

Senador já confirmado na corrida pela reeleição descarta figura do “segundo candidato” e afirma que haverá igualdade de condições entre pleiteantes na coligação capitaneada pelo MDB

Humberto Marques e Leonardo Rocha | 16/03/2018 08:25
Moka descarta que haverá "segundo candidato" ao Senado e prevê igualdade de condições na chapa do MDB. (Foto: Marina Pacheco)
Moka descarta que haverá "segundo candidato" ao Senado e prevê igualdade de condições na chapa do MDB. (Foto: Marina Pacheco)

Pré-candidato à reeleição confirmado por lideranças do seu MDB, o senador Waldemir Moka prometeu “extrema lealdade” com o outro candidato ao cargo na chapa a ser encabeçada por seu partido. Segundo o parlamentar –que na manhã desta sexta-feira (16) participa de audiência pública sobre a duplicação da BR-163 na Assembleia Legislativa, em Campo Grande–, não haverá pelos colegas de coligação preferência por um outro candidato.

Moka reiterou que a outra vaga ao Senado, assim como a vaga de vice do pré-candidato ao governo André Puccinelli (MDB), serão oferecidas para atrair partidos aliados. “Sou pré-candidato à reeleição. O partido usará a outra vaga e a de vice para conversar com aliados e atrair partidos importantes”, destacou o senador.

Por esse motivo, Moka afirma que fará uma disputa limpa dentro da coligação emedebista. “Não é porque sou do MDB que terei vantagem. Vamos trabalhar com extrema lealdade. Não vai haver preferência ou um segundo candidato ao Senado. Sempre trabalhei com muita lealdade”, destacou o senador.

Suplentes – Moka também afirmou que as duas vagas de suplente de senador que cada candidato ao cargo terá não devem ser negociáveis. Segundo ele, os indicados devem ser escolhas pessoais do candidato. O que não significa que o partido não terá direito de avaliar os indicados.

“A suplência não é algo que se negocia, deve ser escolha pessoal do candidato ao Senado. Lógico que, quando definir os nomes, vou passar ao partido, que dará o aval. Mas se trata mais de uma indicação do candidato do que uma negociação”, destacou.

Quanto às alianças, Moka afirma que André Puccinelli tem liderado as discussões com lideranças do interior –como presidente regional do MDB.

“Ele tem conversado muito com prefeitos e vereadores no interior, como o aglutinador que é”, pontuou. “Mas até ele tem de esperar. Está muito cedo para qualquer definição sobre quem estará do nosso lado ou não”, complementou o senador. As coligações devem ser oficializadas entre julho e agosto, quando serão realizadas as convenções partidárias.

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